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Uma aula de humanidade dada por um robô

Antes de carros que dirigem sozinhos, teremos carros que auxiliam o motorista, diminuindo indices de acidentes


13 de março de 2017 - 10h42

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Hoje foi um dia de procurar por palestras diferentes.
Uma dica, tente fugir dos painéis, é melhor palestras de uma pessoa. Normalmente são bem mais preparadas.

Outra dica, procure por coisas fora do seu dia-a-dia. A chance de se frustrar com o “mais do mesmo” é bem alta.

Dito isso, comecei com uma palestra sensacional sobre Courageous Creativity da Piera Gelardi, fundadora da Refinery29, uma media company voltada para mulheres que produz um conteúdo de altíssima qualidade e uma proposta de diversidade e empoderamento feminino.

A palestra foi quase um culto que começou com todos de pé dando berros e se chacoalhando. Dica dela para ativar o cérebro e deixar qualquer stress pra trás antes de um brainstorm. O resto, apesar de não conter nenhuma grande novidade, foi inspirador pela paixão com que falava do seu dia-a-dia, suas técnicas de manter a criatividade no trabalho e seus projetos voltados para esse novo público feminino.

Duas frases dela sobre brainstorm e criatividade que separei:

“Play is powerful, creates trust.”

“Embrace the uncomfortable.”

Depois entrei em uma palestra da NVIDIA sobre Inteligência Artificial para Self Driving Cars.
Através dessa sequência: Perception > Reasoning > Prediction > HD Map Creation > Localization & Planning > AI Computing, Danny Shapiro, Senior Director of NVIDIA’s Automotive Business Unit, trouxe pensamentos muito bacanas sobre o possível carro com inteligência artificial. Para ele, antes de carros que dirigem sozinhos, teremos carros que auxiliam o motorista, diminuindo indices de acidentes.

Com Face recognition, Head tracking, Gaze tracking e Lip reading, o carro pode monitorar todas as ações do motorista e cruza-las com suas informações de fora do veículo. Por exemplo avisando de algo que não foi visto pelo espelho retrovisor, ou constatando que o motorista está com sono, etc.

Além disso, através do reconhecimento de face, o carro já pode identificar o motorista e configurar suas preferências de ar condicionado até mesmo da rota para seu destino habitual.

Para terminar, uma discussão de robôs com humanos. Tirando o lado ‘freak’ de tentar reproduzir robôs humanóides, o robocista Dr. Ishiguro e Dr. Higashinaka da NTT (uma empresa japonesa gigante de comunicação) apresentaram um sistema de livre discussão baseada em inteligência artificial. Veja a aula de humanidade dada pelos robôs no vídeo aqui embaixo.

E claro, deixo aqui também minhas captações com o Spectacles.

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