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Storytelling e influência: mais que tendência, realidade

Campanhas com foco em boas narrativas geram mais resultados que ações às vezes premiadas, mas pouco efetivas


16 de março de 2017 - 12h23

brain

As pessoas, em geral, gostam de ver e escutar as experiências dos outros. Segundo uma pesquisa baseada em neurociência de Christopher Graves, apresentada durante o SXSW, as narrativas são capazes de ativar emoções que modificam o comportamento do ser humano e os ajudam a tomar decisões.

Graves deu uma palestra chamada Brain Behavior Story: Mind-Changing Narratives durante o evento. Ele lidera o Ogilvy Center for Behavioral Science, um centro lançado em janeiro que busca definir como os consumidores pensam, sentem e se comportam, como forma de melhorar a efetividade do marketing.

Segundo ele, muito dinheiro é investido em campanhas lindas e memoráveis e que são premiadas em festivais publicitários. Mas, no final das contas, elas não causam impacto positivo nas vendas. Daí a importância de a narrativa ter a capacidade de influenciar.

Uma história bem contada, seja ela ficção ou realidade, não basta, defendeu Graves. Na hora de convencer ou persuadir alguém a modificar seu comportamento (e comprar um produto, por exemplo), o que importa de verdade é que a história traga uma ideia bem amarrada e tenha força para influenciar.

As campanhas com bom storytelling são boas também para um momento de queda do budget da maioria das empresas em comunicação. Esse tipo de estratégia, na maioria das vezes, não precisa de artifícios que encarecem a produção, pois ela é baseada em histórias simples onde a narrativa é a protagonista. E não os efeitos especiais, locações, direção de arte, etc.

Isso abre uma porta importante para roteirista e diretores poderem cada vez mais contar histórias que impactem o público e os faça tomar decisões ou mudar de ideia e atingir o objetivo final do briefing do cliente.

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