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Blockchain ou indie rock?

Há mais semelhanças entre blockchain e a cena musical do que se pode imaginar


17 de março de 2017 - 15h01

No quinto dia de festival, as atividades do Interactive no SXSW começam a diminuir; ao invés de quarenta opções para o mesmo horário, agora temos “somente” 10. E crescem as atividades de música e, claro, os shows ao vivo, marca registrada de Austin.

Esta passagem de temas densos, com vasto conteúdo, diversos debates, conversas e inquietações para um foco cada vez maior na música; esta expressão da vida humana que inspira, diverte e emociona é um processo superinteressante de se analisar. Esse talvez seja um dos grandes diferenciais do SXSW: a arte de saber combinar e discutir temas tão relevantes para a nossa sociedade contemporânea com a leveza de pocket shows, repletos de energia e vibração.

Dentre as inúmeras expressões artísticas enfatizo a música por ser uma das mais democráticas e, uma das melhores maneiras de promover impacto positivo na sociedade. Fomentar a cena musical brasileira independente do estilo ao invés de somente promover grandes festivais internacionais deveria ser uma das principais estratégia propostas pelas marcas. A indústria fonográfica já sofreu e ainda sofrerá grandes transformações por conta da tecnologia. Bom para as bandas e artistas que conseguem eliminar intermediários desnecessários, que encarecem e elitizam o processo.

Há mais semelhanças entre blockchain e a cena musical do que se pode imaginar. O difícil mesmo é escolher, às 11h da manhã, qual sessão assistir: “As oportunidades abundantes de blockchain para os próximos 4 anos” ou o som contagiante de indie rock que invade a Rainey Street. Isso é SXSW. Isso é Austin.

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