Meio&Mensagem

2 de março de 2018 - 18h13

Quando soube que iria para o SXSW, primeiro fiquei muito empolgada pela oportunidade que minha agência estava me proporcionando e, 10 segundos depois, muito ansiosa pela responsabilidade de absorver e transformar todo conhecimento adquirido em trabalho.

Por isso, minha primeira decisão foi ler tudo que havia sido publicado sobre os eventos anteriores e, nesses textos, todos parecem tão experts que me senti pior.

No dia seguinte, resolvi ir a um evento que daria dicas para marinheiros de primeira viagem como eu. “Faça isso, não faça aquilo, se jogue, converse com estranhos”.

Muitas regras para quem esperava um afago do tipo “calma, faça a sua experiência e não se importe com o que os outros falam”.

Confesso que tudo isso ajudou pouco e o que realmente aliviou meu coração acelerado foi uma frase publicada justamente em uma matéria do Meio & Mensagem, de autoria do Marcelo Tripoli: “Não fique preocupado em tornar seu conhecimento adquirido lá em algo “aplicável” imediatamente no dia seguinte. Como toda inovação ou mudança drástica no status quo, certos conteúdos demoram para fazer sentido”.

Tripoli acalmou minha ansiedade e resolvi começar pelo começo: resolver minha agenda seguindo um único direcionamento – ver o que fazia sentido para mim e para o rumo que a agência em que trabalho está tomando.

E, a partir daí, escolhi meu tema central: futuro!

Ok, você pode dizer que tudo no SXSW é sobre isso, mas como disse Ricardo Amorim, durante o evento de lançamento da nossa plataforma BITT (Bullet for Innovation, Trends and Technology), “a melhor forma de prever o futuro é construir o futuro”.

Vou para o SXSW com esse olhar de novata, controlando o FOMO (fear of missing out) e com a certeza de que a Janaina que vai voltar estará muito mais preparada para participar da construção desse futuro próximo junto às marcas e aos clientes.

Se você estiver pensando em ir pela primeira vez em 2019, acompanhe os textos que irei publicar por aqui e espero que, assim como eu, você sinta um pouco mais aliviado, afinal, antes de correr é preciso andar.