5 de março de 2018 - 11h26

De quem já é mais veterano ouvi que, em 2017, o SXSW já não foi tão disruptivo como era.
Provavelmente é verdade (e acho que talvez seja mesmo). Talvez um indicador simples possa ser o curioso fato de que, em termos de número de palestras, Jornalismo ocupou o mesmo espaço na grade que VR/AR (eu contei!).
Sou novata de evento: 2018 é apenas meu segundo ano. E o primeiro foi uma experiência tão incrível que confesso que me pego com uma pontinha de medo: com a expectativa tão alta, o que esperar desta edição?
Mas fazer esta reflexão pré-evento serviu para me tranquilizar.
Porque o fato de que o evento, hoje, é mais próximo das conversas do dia-a-dia não fez o SXSW menos relevante para mim. Ao contrário. E arrisco dizer que para mercado brasileiro, em particular o de PR, as discussões tinham um quê de inovadoras. Com uma vantagem: elas foram mais pé no chão. Teve VR e AI? Teve, mas já com cara de aplicação, não de inovação pela inovação. E talvez tenha sido isso que mais me fascinou em 2017. A possibilidade prática de trazer conteúdo e informação que faça mudanças agora.
Então o que espero de 2018?
Espero mais.
Espero que me dê o tempo e conteúdo para pensar em como responder as dúvidas que os clientes têm hoje. E de antecipar as perguntas que virão.
Um giro pela grade me anima. Posso ver que a tendência “pé no chão” está lá – sem perder a bossa de ser diferente. Muitas discussões de conteúdo – essenciais para o meu trabalho – cada vez mais conectadas à necessidade de promover experiência para o usuário via dados e novas tecnologias. Na minha agenda, sessões de jornalismo (fake news, notícias x algoritmos), claro, mas também o storytelling experimental, dados, AI, conectividade e experiências.
Stay tuned que, na medida do possível, vou compartilhar o que vir por aqui.
Até breve!