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O desafio indescritível de escolher os melhores encontros

Já pré-selecionei quase 100 eventos para participar e esse número só tende a aumentar


6 de março de 2018 - 11h01

Não foi fácil (e não está sendo) definir o que assistir durante o SXSW, em Austin, a partir da próxima sexta-feira. Já pré-selecionei quase 100 eventos para participar, e esse número só tende a aumentar, afinal, são tantos assuntos interessantes que eu me sinto como uma criança em frente a uma vitrine de doces.

Como cada encontro acontecerá em uma localização diferente, sujeitos a lotação, a minha decisão final vai ficar por conta do feeling do momento. Como jornalista e analista de marketing da Scup, terei o cuidado de procurar palestras que estejam inseridas em meu universo profissional, mas também pretendo manter a cabeça aberta para tudo o que achar interessante e que possa agregar em minha vida pessoal e profissional.

Com essa visão ampla, será absolutamente normal me encontrar em espaços de segmentos e tendências completamente diferentes. Alguns dos painéis que pretendo comparecer são o I.A. e sua aplicação para o setor de saúde; uso de cannabis para finalidades medicinais nos esportes; empoderamento feminino no universo da tecnologia; e blockchain e a descentralização das finanças.

Sadiq Khan (crédito: reprodução/Yui Mok Ap/Reuters-Quality)

Além desses, também estou animado pra escutar Sadiq Khan, o primeiro muçulmano eleito prefeito de Londres, que concentrará o seu discurso na difícil missão de fazer com que os avanços tecnológicos sejam utilizados em benefício de todos na sociedade. Outra personalidade do ramo é o famoso (mesmo) Arnold Schwarzenegger, ex-governador da Califórnia, que discutirá como ele vê o futuro da política norte-americana.

A minha atenção estará voltada, também, para o painel sobre marketing de conteúdo e criação de nativos digitais, que reunirá nomes como Mike Clarke, do Netflix, e Brian Monahan, do Pinterest. Outro papo que espero ouvir é sobre o  papel do hacking e do jornalismo em um caso de abuso infantil, com dois representantes de um jornal norueguês.

As influências brasileiras também estarão presentes em meus interesses de duas formas bem peculiares e ligadas à música: a pista vai ferver com o som quente e energético de Gato Preto (produzido pelo alemão Lee Bass), que mistura a essência de “Rockin’Favela Funk”, do Rio de Janeiro, com batidas de diferentes localidades da África. Por fim, o DJ e produtor Sam

Spiegel falará sobre o fenômeno do funk brasileiro Kondzilla, que em 2017 somou mais de 10 bilhões de views em seu canal no YouTube.

Enfim, serão dias de muito aprendizado, surpresas e expectativas. Mas antes de tudo, ainda falta arrumar as malas. Austin, aí vou eu!

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