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Protagonismo ativista, tecnologia conectando propósitos e marcas

Acompanhar a South by Southwest 2018 e compartilhar aqui as principais descobertas é uma oportunidade de reviver uma experiência transformadora


8 de março de 2018 - 12h21

(Crédito: reprodução/Pexels)

“Tenho três palavras para deixar com vocês esta noite, senhoras e senhores: cláusula de inclusão”, disse Frances McDorman ao receber o Oscar de Melhor Atriz este ano, defendendo a promoção da igualdade entre gêneros e raças também na produção cinematográfica. Reflexo das tendências sociais que já repercutem muito além da indústria mundial do entretenimento, o protagonismo do ativismo já está nos discursos e na mente de todos nós, tornou-se um ideal a perseguir e está cada vez mais massivo na sociedade conectada. O todo, o bem comum, o plural roubam a cena.

A poucos minutos de embarcar para a cidade de Austin, no Texas, para acompanhar de perto o South by Southwest (SXSW), sei que estou prestes a reviver uma das experiências mais transformadoras da minha vida: conferir in loco como a economia criativa e a tecnologia podem ajudar a transformar um propósito coletivo em realidade e fazer sua interlocução com as marcas, no evento que se tornou o epicentro da inovação global. Foi nesse verdadeiro caldeirão multicultural que participantes de todo o mundo conheceram iniciativas como o Twitter e o Foursquare. Hoje todos os gigantes do mercado digital marcam presença.

Criado em 1987 com foco apenas musical, nos últimos anos o SXSW se tornou um mega festival que ocupa toda a cidade e abrange também filmes e interatividade. Com mais de duas mil palestras, sem contar exposições, apresentações artísticas e uma infinidade de atrações, é praticamente impossível acompanhar tudo que acontece. Mas o meu objetivo é buscar – e compartilhar aqui com vocês nos próximos dias – ideias surpreendentes, reflexões e soluções que aproximem as marcas das causas que hoje mobilizam pessoas, empresas, organizações, tendo os meios digitais como estratégia de sustentação.

Quando participei pela primeira vez do SXSW no ano passado entre quase meio milhão de visitantes, ficou muito claro para mim que, tão relevante quanto as grandes descobertas científicas em áreas como Inteligência Artificial, realidade virtual ou Internet das Coisas, é o papel orgânico e intrínseco que a tecnologia começa a ocupar no ativismo pela inclusão, igualdade, sororidade, diversidade, em um ambiente onde a colaboração passou a ser a palavra de ordem.

Um bom exemplo e uma das iniciativas mais bacanas que vi por lá é a startup Orig3n, criada com o objetivo de implementar o maior e mais relevante banco de células tronco do planeta. O objetivo é apoiar a pesquisa de novos tratamentos para doenças genéticas e voluntários se dispõem a fornecer uma amostra de suas células. Em troca, ganham um verdadeiro mapeamento que indica, por exemplo, que nutrientes seu organismo mais absorve ou que exercícios melhor se adaptam ao seu metabolismo.

Como disse certa vez Elliot Tomaeno, CEO da Astrsk PR, “a SXSW é uma mistura de Disney, Hogwarts e todas as feiras mundiais juntas, é o melhor lugar para ver o futuro, hoje”. Você está convidado a viajar comigo nesta aventura.

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