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Designers em cheque?

As minhas duas primeiras sessões debateram a perspectiva de propósito e a ética no trabalho


10 de março de 2018 - 17h39

(Crédito: reprodução/Pexels)

As minhas duas primeiras sessões foram dedicadas à prática de design. Ambas debatendo a perspectiva de propósito e ética no trabalho.

Na primeira delas (e a mais interessante), o Dr. Melis Senova repetidamente levantou o questionamento sobre a responsabilidade dos designers com relação ao resultado dos produtos que são criados.

Na sessão entitulada “The Shadow Side of Human Centered Design”, Senova apresentou 4 fatos com um questionamento ao final de cada um deles. Todos em torno do impacto do trabalho dos designers de produtos. Questionamentos como “nosso design molda a sociedade. O quanto disto é nossa responsabilidade”? “Estamos projetando produtos que realmente são necessários para as pessoas?”, “Com qual frequência você analisa o impacto e a abrangência do seu trabalho, na vida das pessoas?”

Com um tom de voz e ritmo confortantes, mas ao mesmo tempo lançando questionamentos provocadores, Senova conseguiu (pelo menos para mim) provocar a reflexão sobre o real propósito do trabalho de cada um de nós – considerando o ritmo extremamente acelerado e em constante mudança no qual vivemos.

A segunda sessão foi um painel, entitulado “Choice Architects: Design for Humanity’s Best Self”, que levantou questões sobre ética e técnica de design de interface, que influenciam (ou manipulam) os usuários. Questões como conflito de interesse entre o mundo corporativo (isto é, lucratividade como foco), versus real valor para o cliente foi abordado e discutido em casos práticos.

Lembrando que, embora determinadas sessões tenham filas extremamente longas e desgastantes, vamos em frente! Vale a pena!

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