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Como fazer marketing para um mundo visual

Amy Balliett e Nathan Clemdemin enfatizaram a necessidade das marcas se adaptarem mais rapidamente e esse universo, considerando tudo o que estamos vivenciando


11 de março de 2018 - 9h48

Todos nós sabemos que um conteúdo visual funciona mais do que qualquer outro, não é? Pois é, nessa sessão com a Amy Balliett e Nathan Clemdemin, eles enfatizaram a necessidade das marcas se adaptarem mais rapidamente e esse novo mundo visual, considerando tudo o que estamos vivenciando como AR, VR, Instagram Stories, YouTube, Facebook com posts 3D, etc.

Eles evidenciaram dados que nos colocam direto na trilha para a criação de conteúdo mais visual:
• 89% das empresas já trabalham com conteúdo como sua principal forma de marketing. Porém, somente 20% das pessoas estão absorvendo esse conteúdo, pois a maioria ainda se baseiam em texto e imagens simples. Não vamos considerar as questões de entrega orgânica aqui;
• 91% das pessoas preferem conteúdo visual tipo vídeos, animações e infográficos. Sim, somos todos preguiçosos;
• 85% das empresas que usaram o visual em sua estratégia de conteúdo em 2017 tiveram sucesso em termos de engajamento, retenção e receita.

Visual Storytelling

Parece fácil começar a pensar em criar tudo visualmente. Mas, não é tão fácil assim, pois esse conteúdo precisa contar uma estória para ser relevante. Não adianta ser visual sem “storytelling”.

Para contar uma estória através do conteúdo de marca é necessário:
• Criar tensão para manter a audiência. Nos dias de hoje isso significa “thumb stop”, ou seja, fazer as pessoas pararem de passar insanamente o conteúdo em seu feed;
• Criar algo novo para engajar o cérebro. Nosso cérebro presta mais atenção naquilo que ainda não foi visto, que ainda não existe na memória. Um dado importante foi destacado – a produção de conteúdo original aumenta a retenção em 10 vezes quando comparado a produções que usam imagens e vídeos de banco pago;
• Ter algum fator que gere identificação e empatia da audiência. Isso gera neurotransmissores que melhoram a retenção da mensagem;
• Ter sincronismo com uma narração ou legenda para formatos como o Facebook, onde as pessoas assistem sem áudio. Nossos cérebros armazenam de forma mais ordenada uma estória que sincroniza isso.

Tudo isso nos leva ao termo Visual Communication, que segundo os autores, deve ser o novo mantra para o marketing de conteúdo. Isso significa ser “visual first”, pois o nosso cérebro armazena informação 60 mil vezes mais rápido quando se é visual.

Como fazer as pessoas lembrarem da marca

Dado o fato de que 90% da retenção de uma informação é visual, os palestrantes enfatizam a necessidade de se causar uma boa primeira impressão, pois 94% da retenção vem da primeira impressão do design do conteúdo.

A identidade visual e o design do conteúdo são muito importantes para criar uma unidade entre as peças de conteúdo que a marca irá criar. Tudo tem que ser uma continuação da estória. Isso significa que, uma boa identidade pode ativar a lembrança de conteúdos já vistos para serem agregados aos novos conteúdos que estão sendo vistos no feed do Facebook, por exemplo.

Atualmente as empresas usam 13 tipos diferentes de formatos de conteúdo para passar uma mensagem, sendo que o vídeo é o formato mais poderoso de todos para isso e pode atingir o objetivo com apenas uma peça. Isso significa que tudo deveria começar pela peça de vídeo, e, se for necessário, criar novas peças que agreguem mais um pedaço à história principal, fazendo assim uma espécie de transmedia storytellig. Lembre-se da identidade visual unificada entre as peças.

Como fazer o público acreditar na sua marca

Algumas dicas interessantes foram dadas para fazer o público acreditar na estória e saber que é uma estória, e não apenas um vídeo qualquer:
• Contar a verdade. Parece óbvio, mas o conceito de storytelling anda meio queimado por marcas que inventaram histórias;
• Fazer o vídeo ficar dentro de 90 segundos;
• A estória precisa de um herói;
• A estória precisa mostrar qual obstáculo o herói deve superar;
• Você deve ter se certificar de que a audiência se conecta com o desejo do herói;

Com todas as novidades que estamos vendo aqui no SXSW ligados ao visual, principalmente com relação a entrada do VR a AR nas redes sociais, puxada pelo Facebook, sem dúvida nenhuma temos que dar mais atenção em como as nossas marcas deverão se adaptar para ter atenção nesse mundo pós-digital onde o Instagram Stories virou a nova TV aberta.

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