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Paridade para as mulheres

Christiane Amanpour, jornalista da CNN, falou sobre o lado mundano da vida de mulheres e garotas de países tão diversos como Líbano, Índia e China


11 de março de 2018 - 9h32

(Crédito: reprodução/Pexels)

All hail the female. É o que se lê na camiseta que comprei com quatro mulheres incríveis em uma loja em Austin. Queríamos comemorar a alegria de estarmos juntas no SXSW, cada uma representando suas empresas, mas aprendendo e vivenciando o festival unidas. E foi com essa camiseta que assisti a sessão da Christiane Amanpour, jornalista da CNN, correspondente de guerra e atual Chief International Correspondent. Hail the chief.

Christine foi convidada para falar das histórias que inspiraram sua nova série “Sex & Love Around the World”. De certa forma, representam o outro lado das notícias de guerra que cobriu por tantos anos, o lado mundano da vida de mulheres e garotas de países tão diversos como Líbano, Índia e China. O que mais a surpreendeu nesses encontros? A enorme diferença com que as novas gerações tem lidado com assuntos como sexo, amor e felicidade, em comparação com as gerações anteriores. Elas estão usando dos direitos que suas mães nunca tiveram, do completo domínio dos seus corpos e relacionamentos. Um direito que sempre foi dado por certo pelos homens, finalmente é concedido a elas.

Como pioneira do jornalismo, Christine sente na pele os efeitos dessa transição. Há diferenças entre ser uma mulher hoje e 35 anos atrás, quando começou na CNN, mas continuam com a mesma pergunta sobre como é ser uma mulher correspondente de guerra. É preciso evoluir e ir além das velhas expectativas relacionadas às mulheres. Agora é tempo de ver mulheres assumindo posições executivas, como Amanpour na CNN.

A civilização do ocidente pode ter evoluído de forma exponencial nos últimos anos. Mas uma mudança que ainda precisa acontecer é a da paridade salarial. As mulheres, brancas, negras e latinas, ainda ganham menos que os homens pelo mesmo trabalho realizado. É aprendendo mais sobre os nossos direitos que, nós, mulheres, vamos atingir alguma igualdade de oportunidades e salários. Vamos juntas.

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