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A comunicação em um mundo sem telas

Chris Ferrel, diretor de estratégia da Richards Group, apresentou uma reflexão feita a partir da previsão de que 30% dos acessos web serão feitos sem uma tela em 2020


12 de março de 2018 - 13h24

Como seria o website da sua marca se não usássemos telas? E uma campanha digital?

Chris Ferrel, diretor de estratégia da Richards Group, apresentou uma reflexão feita a partir da previsão de que em 2020, 30% dos acessos web serão feitos sem uma tela.

Além do crescente uso da busca por voz (ao menos 35 milhões de americanos realizam buscas por voz todo mês), espera-se que, em 3 anos, mais da metade dos lares nos Estados Unidos tenha um assistente de voz.

Para Ferrel, o ano de 2014 representa para os voice assistants o que o ano de 2007 representou para os smartphones, com o lançamento do iPhone. Por isso, acredita que uma mudança enorme na nossa relação com o uso dessa tecnologia ainda está por vir e que é necessário que os profissionais de marketing se preparem e exercitem a aplicação do conceito de “screenless marketing” desde já, em diversas formas:

– Uma nova forma de pensar interface: afinal websites, aplicativos, mobile sites e campanhas digitais, interfaces mais comuns de comunicação, tem como base a tela;
– Uma nova forma de pensar a identidade da uma marca: qual deve ser a sua voz e a sua personalidade? Imagine-se conversando com ela;
– Uma nova forma de pensar os assets de uma campanha: voice ads complementando search ads, audio pre-rolls complementando video pre-rolls, voice commerce complementado e-commerce são alguns exemplos.

Tudo isso parece estar longe da realidade do Brasil, mas se pensarmos na penetração de smartphones por habitantes no nosso país, a adoção do assistente de voz por meio dos celulares é algo muito próximo. Pode, inclusive, auxiliar na resolução de problemas atuais, como a redução do uso dos aparelhos no trânsito (segunda maior causa de acidentes no Brasil) ou a inclusão digital de idosos e pessoas com deficiência.

Independente da solução, a regra de ouro para uma marca criar conexões de sucesso com os consumidores em um mundo sem telas, deve ser a mesma usada para todos os demais pontos de contato: pense primeiro na necessidade do usuário.

No caso dos assistentes, a imagem abaixo já dá algumas pistas:

(Fonte: reprodução/Smart Audio Report 2017)

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