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Os corredores do SXSW são as ruas de Austin

A cidade vive o evento, que não fica preso apenas ao centro de convenções


12 de março de 2018 - 11h26

(Crédito: divulgação)

Quando decidi vir para o SXSW, imaginei que iria encontrar em Austin um evento gigantesco dentro de um grande galpão, semelhante às grandes feiras que acontecem em São Paulo nos monstruosos centros de exposição.

Chegando aqui, vi que era bem diferente disso. A cidade vive o SXSW! O evento não fica preso apenas ao centro de convenções, ele extrapola tudo isso e acontece nos grandes hotéis no Downtown, bares e restaurantes. Os corredores do evento são as ruas da cidade, ocupados por inúmeras pessoas, sempre em direção a alguma palestra ou painel com seu badge no peito.

Confesso que, com tantas opções do que assistir, no primeiro dia fiquei um pouco perdido. O que me ajudou a decidir onde ir e localizar as melhores atrações para o meu perfil foi o próprio aplicativo do SXSW e os papos com outros brasileiros. Encontrei muitos deles na sala do Be Brasil, criada pela APEX para abrigar e auxiliar todos os que vieram daí. Fiquei sabendo também que o nosso país está muito bem representado. Só de brasileiros participantes, são mais de 1.300.

Outro ponto muito legal da feira é que, além de inovação, tecnologia e criatividade, outro assunto bem forte é a inclusão. Vários painéis falam de assuntos como blockchain, brand e tecnologia mais ligados à inclusão – como a representatividade dos afro-americanos usando blockchain para levantar mais de 7 milhões de dólares em 6 horas para uma solução na área de Health.

Falando ainda sobre inclusão, assisti hoje a palestra da sensacional Bozama Saint John, Chief Brand Officer da Uber. Minha ideia inicial era que ela iria apenas falar sobre como trabalhou no Re-Make da brand da Uber após todos os problemas que a marca enfrentou. Porém, ela foi muito além disso.

Além de falar da transparência de uma marca, de como tratar bem seu cliente, admitir os erros caso eles aconteçam e trabalhar para consertar tudo isso, ela bateu na tecla da representatividade dos negros no mercado, a forma que a Uber está trabalhando para fazer parte dessa mudança, e de como incentivam outras empresas. Aliás, essa palestra merece um post só dela. Boa ideia. Aguardem!

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