Meio&Mensagem

13 de março de 2018 - 13h05

Sem dúvida AI, inteligência artificial, é o principal tema de discussão do evento em 2018. Isso em relação a diversos ecossistemas diferentes em que é aplicável, desde Comunicação e Mídia que está mais presente no nosso dia a dia e que fica um pouco (bem pouco) mais tangível até no segmento de saúde que começa a ajudar médicos em situações de rápida tomada de decisão durante uma cirurgia.

Grande polêmica por aqui e que ouvi muitas vezes vários palestrantes defendendo dentro desse tema, é que as máquinas não vão acabar com nossos empregos, que pelo contrário, com o desenvolvimento tecnológico estamos criando novas profissões, como é o caso citado sobre a Amazon que vem crescendo muito o número de empregados, quase duas vezes mais do que o número de robôs que estão criando.

De maneira mais prática ainda temos o exemplo do Uber, que recriou o conceito de motorista gerando milhares de empregos e um novo hábito de se locomover, mas que por outro lado já está discutindo qual o próximo passo desse modelo, uma vez que com a evolução para carros autônomos o motorista nesse contexto não será mais necessário.

Em uma discussão, foi afirmado que 80% dos dados gerados e armazenados da maneira que grande parte das empresas ainda estão fazendo não são utilizáveis, ou seja, é complexo a relação do que de fato é informação e que nos ajuda a tomar decisões com segurança. Temos ainda o problema da falta de mão de obra qualificada e com skills específicos para o tema (olha ai mais oportunidades de emprego), além do alto custo de implementação e da difícil decisão de construir ou comprar pronto. Achei interessante a força com que as empresas de tecnologia pelo mundo querem democratizar rapidamente as ferramentas de AI (pelo menos em seu discurso) assim como aconteceu para a evolução da internet de maneira geral.

(Crédito: divulgação)

É engraçado pensar que quem influenciou diversas gerações, inclusive a minha, com o conceito de Inteligência Artificial foi o cinema, mostrando sempre o conflito nos filmes e gerando medo quando vemos máquinas matando e tomando o lugar do ser humano, mas que por outro lado vemos também o famoso IronMan que tem seu incrível Jarvis, seu personal assistant, que faz com que ele seja um super-herói mais ousado e inteligente.

Agora se teremos que lidar com o Exterminador do Futuro, se iremos ouvir o Marvin (robô depressivo do Mochileiro das Galáxias) ou se vamos nos apaixonar pela Samantha (personal assistant do filme Her), só o futuro dirá.