Meio&Mensagem

14 de março de 2018 - 11h02

Em nosso terceiro dia do SXSW, vivenciamos exemplos de como as empresas estão criando uma nova forma de fazer as coisas para transformar os negócios e a sociedade de forma positiva e rentável para todos. Quando as organizações mais inteligentes do mundo convidam as pessoas de fora para participarem de novas soluções, aprendem a gerar melhores ideias e de forma muito mais rápida e eficiente, resolvem os seus maiores desafios.

Nasa e a Lego se reuniram no painel “How NASA and LEGO Embrace Open Innovation” e apresentaram cases de sucesso abraçando a diversidade criativa e utilizando a tecnologia para conectar as mentes de todos os lugares.

A Lego exemplificou o seu novo produto desenvolvido por uma menina de 8 anos, e a Nasa nos mostrou que ao abrir-se para grupos diversificados de pessoas, conseguiu conectar, por meio do NASA Tournament Lab (https://www.nasa.gov/solve), mentes que jamais se encontrariam e que trouxeram soluções fundamentais para o negócio.

De um lado completamente diferente, o encontro “Changing the world thought food” nos mostrou que as mudanças para um mundo melhor começam com um prato de comida por vez. José Andrew e Andrew Zimmern, do ThinkFood Group e Food Works, respectivamente, encerraram a palestra com um importante insight: “Toda mudança acontece quando a sociedade muda. E o que era aceitável, passa a não ser mais. Eles estão transformando a alimentação, se aproximando de grupos diferentes de pessoas e utilizando o food rescue como conceito para provar que o alimento traz dignidade para as pessoas.”

Sandy Carter, da Amazon também trouxe um dado relevante: 93% dos executivos acreditam que precisam inovar e 81% não acredita que as organizações são capazes de fazer diferente. Ela ressaltou que a inovação tem três super poderes: inteligência, sinergia e velocidade, o que você só consegue com um grupo de diversas pessoas diferentes, que conseguem agregar e trazer o novo.

Temos visto que a única resposta para inovar é ter o ser humano no centro da nossa conversa. Inovação vem quando realmente entendemos o próximo, seja ele nosso consumidor, parceiros ou as pessoas que fazem parte do processo.