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Quando estamos juntos

A tecnologia tem essa façanha de aproximar todos mesmo na distância


16 de março de 2018 - 11h37

Sou daqueles que assina todos os serviços de streaming/OTT disponíveis no Brasil. Faço binge watching de séries, vejo filmes por VOD.

Acompanho a evolução e novos usos da extended reality e, do meu laptop ou celular, faço textão no Facebook e xingo muito no Twitter.

Tudo isso, geralmente, sozinho, com poucas pessoas próximas ou conectadas via banda larga. A tecnologia tem essa façanha de aproximar todos mesmo na distância. De conectar gostos, saberes e pessoas.

Nada disso, porém, substitui aquelas poucas e genuínas experiências vividas coletivamente.

Esse pensamento me bateu durante e depois da exibição, em primeira mão, do último episódio da segunda temporada da série “This Is Us”, que ocorreu dias atrás no Paramount Theater, como parte da programação do SXSW 2018.

Em casa, no escuro do meu quarto, choro e riu, fico bravo, melancólico, cheio de esperança toda vez que a história da família Pearson aparece na tela.

Lá no cinema, percebi, melhor dizendo, senti, que os soluços ofegantes não dos personagens, mas da plateia. Não estou sozinho, embora o mundo pregue cada vez mais uma atitude “one man band”.

Por um breve momento (45 minutos), mulheres e homens desligaram seu celular e se engajaram na série, Naquela experiência/momento único que só quem viver lembrará.

Quando estamos juntos… somos mais gente.

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