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Conectar pessoas: o espírito do SXSW 2018

Mesmo quando o assunto era tecnologia, o olhar se voltava para o lado humano


19 de março de 2018 - 13h55

Em todos os cantos e temas do SXSW o protagonismo e o foco estavam nas pessoas.

Mesmo quando o assunto era tecnologia, o olhar se voltava para o lado humano. Como por exemplo, a apresentação sobre uma nova forma disruptiva de criar próteses para deficientes e incluí-los na sociedade. Mas forte que o deslumbramento com os avanços técnicos, é a emoção de ver a vida das pessoas melhorar.

O técnico a serviço da emoção apareceu em vários momentos. Seja no uso de Big Data para inspirar roteiristas a escrever boas histórias ou na criação de plataformas que permitem remunerar artistas da música diretamente sem intermediários.

Não menos comovente foi conhecer uma instituição chamada “Heart n Soul” que leva música e performances para clínicas ou casas de pessoas com autismo, tirando muitos da solidão. A música é mais poderosa do que se imagina.

A relação entre marcas e consumidores foi assunto de inúmeras palestras. E fica evidente a necessidade de estabelecermos conexões cada vez mais fortes e verdadeiras com as pessoas. Um tema que traz uma das palavras mais repetidas no evento: propósito.

Toda marca precisa de um propósito claro e relevante que se materialize em algum tipo de contribuição para o mundo. Essa é uma exigência dos millennials e sabemos que não é nenhuma novidade. Mas se falamos tanto a respeito, por que algumas marcas ainda ignoram essa tendência? É por isso que propósito é uma palavra que merece mesmo ser repetida.

Viver o SXSW é sentir a conexão entre pessoas. São muitos grupos que se formam ao longo do evento, seja no Whats App ou em bares pelo centro de Austin, sempre dividindo opiniões sobre as palestras do dia. E esse espírito colaborativo, que encontrei entre amigos do trabalho e estranhos, nos inspira e nos obriga a fazer um mundo melhor.

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