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Inovação e tecnologia por um mundo melhor

Robótica, inteligência artificial, impressoras 3D, bitcoins e blockchain são alguns dos temas que se repetem e se desdobram nas sessões do Interactive


8 de março de 2017 - 16h54

Este será o meu terceiro ano no SXSW e, apesar de ainda estar longe de ser um veterano, sei que a experiência dos anos anteriores me fará aproveitar melhor o festival, evitando alguns erros cometidos no passado. Os aprendizados começam na seleção dos conteúdos, que precisa ser feita com antecedência e com calma. Nesta etapa, é importante considerar os deslocamentos de um local a outro e também ter sempre alternativas de palestras próximas, em caso de lotação das salas, fato bastante comum. Para as sessões mais concorridas, é importante chegar antes do horário para conseguir um lugar. Vale também estruturar a agenda para cobrir os principais assuntos de interesse, já que temas centrais costumam ter múltiplas sessões ao longo do evento e algumas inclusive se repetem. Outro ponto importante é reservar um tempo para visitar os vários estandes de expositores e as casas das marcas que se instalam nas cercanias do Convention Center. Vale também assistir aos pitchs de start ups, que sempre trazem algum insight interessante de negócio.

Apesar de todos estes aprendizados servirem para desfrutar melhor o festival, o grande barato mesmo é o inusitado. No SXSW, mais do que em outros festivais que já assisti, a evolução de um ano para o outro é muito notória. Em 2015, por exemplo, vi apenas duas palestras sobre realidade virtual. Em 2016, foram 21 palestras sobre o assunto. Outro assunto que teve enorme evolução no ano passado foi o dos carros autônomos, que da descoberta da tecnologia, passou rapidamente à exploração das múltiplas oportunidades de negócio atreladas à mesma.

Montando a minha programação para este ano, já consegui notar alguns dos assuntos relevantes que serão abordados a partir da semana que vem em Austin. Robótica, inteligência artificial, impressoras 3D, bitcoins e blockchain são alguns dos temas que se repetem e se desdobram nas sessões do Interactive. E, como não poderia deixar de ser, o pano de fundo da diversidade, igualdade de gênero, imigração e as questões raciais marcará o tom do evento deste ano, com palestras, painéis, keynote speakers e afins, buscando trazer luz ao assunto que tem afetado os EUA e o mundo nos últimos meses. A importância dessa discussão em um ambiente de inovação e tecnologia não pode ser desprezada. A indústria, que sempre se valeu dos desenvolvimentos colaborativos e inclusivos para progredir, se vê ameaçada por sanções impostas por governos como o de Trump e busca contribuir para a solução do problema. É bastante evidente que a ajuda pode ser relevante e, por isso mesmo, meu interesse pessoal neste conteúdo é o maior possível, assim como a minha expectativa em relação ao poder transformador da tecnologia e da inovação para um mundo melhor e com menos fronteiras, reais ou virtuais.

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