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Tecnologia pra ajudar na velhice

De ferramentas simples que monitoram os movimentos das pessoas mais velhas pela casa até sistemas complexos que avaliam a evolução dos movimentos


14 de março de 2017 - 9h34

A população mundial está envelhecendo. Ainda que há diferenças na velocidade do envelhecimento de um país para outros, o fenômeno é comum a todos. No Brasil, por exemplo, 29,3% da população terá mais de 60 anos em 2050, segundo estudo das Nações Unidas sobre o envelhecimento populacional no mundo, na Alemanha 39,3% e no Japão 42,5%. Vários fenômenos contribuem para a redução da natalidade por um lado e para o aumento da expectativa de vida por outro e ambos se somam para ajudar a envelhecer a população mundial.

Envelhecer gera preocupações tanto para quem envelhece, como para as pessoas que as amam e cuidam. Uma pesquisa da IBM mostrou que 47% das pessoas têm medo de perder a memória ou de sofrer algum tipo de demência na velhice. E 35% diz que falar sobre buscar formas de cuidado assistido é o assunto mais difícil a abordar com seus pais. O fato é que pessoas mais velhas necessitam de maiores cuidados com sua saúde e tem também mais dificuldades para lidar com tarefas diárias variadas e, geralmente, são assistidas por parentes próximos nestas funções. Contudo, com essa mudança da demografia dos países, haverá menos pessoas para cuidar de mais pessoas. E é aí que a tecnologia entra pra ajudar.

Na palestra “When we all live to be 100: Vison of Tech”, os dois palestrantes da IBM mostraram vários tipos de produtos e tecnologias que ajudarão pessoas mais velhas em suas tarefas domésticas ou no monitoramento de sua saúde. De ferramentas simples que monitoram os movimentos das pessoas mais velhas pela casa ou quantas vezes elas abriram a geladeira, o fogão ou o microondas num espaço definido de tempo, para saber se elas estão se alimentando adequadamente, passando por aparelhos que ajudam a medir diversos sinais vitais e acionam ajuda, se necessário, até sistemas complexos que avaliam a evolução dos movimentos de uma pessoa e podem antecipar riscos de uma queda ou lesão óssea, um dos fenômenos mais preocupantes na velhice, as ajudas da tecnologia nos cuidados sobre a população mais velha parecem mesmo ser cada vez mais importantes. Traz alento tanto para quem tem que cuidar de parentes próximos que estão envelhecendo, quanto para o nosso próprio futuro de velhinhos saudáveis, conectados e felizes.

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