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Networking Sucks

Construa comunidades que as pessoas amem fazer parte


16 de março de 2017 - 17h00

O primeiro painel que participei falou sobre a construção de comunidades e sobre a busca de conexões humanas mais profundas em vez do bom e velho networking formal (aquele de pegar o cartão do colega pensando em como encaixar o conhecimento dele no SEU projeto muito promissor).

A mesa foi composta por quatro líderes de comunidades de colaboração, que buscam criar ambientes favoráveis e seguros para comunicação sem medo. Dentro delas, seus membros podem desenvolver projetos e relacionamentos promissores e gerar experiências que capacitam e tiram da zona de conforto.

O primeiro líder de comunidade era Ben Thoma, que é fundador do CreativeMornings em Austin e líder da comunidade local do projeto, além de trabalhar no segmento de produção criativa da empresa de tecnologia Spredfast. O segundo integrante da mesa, Bryn Jackson, é designer e podcaster, mora em São Francisco e durante o dia trabalha construindo ferramentas para a comunidade de usuários da Figma. À noite, ele produz podcasts e busca recursos para uma comunidade de mais de 5.000 designers e desenvolvedores como co-criador da Specs Network. Kristy Okada é designer de interação no Fjord, um estúdio de tecnologia criativa localizado em Austin. Também é a fundadora e co-organizadora do fresh2design, um grupo dedicado à construção de comunidades para novos designers que chegam a cidade. A última integrante do painel, Zoha Shafiq, é UX&UI designer no Springbox em Austin e é co-organizadora da fresh2design junto à Kristy.

Os painelistas falaram sobre as suas experiências e sobre os desafios de liberar comunidades. Todos têm atividades paralelas e outros empregos, a gestão da comunidade acaba sendo uma atividade extra, trabalhosa, mas gratificante, segundo eles. Um líder de comunidade deve ter estratégias para manter as pessoas engajadas e buscar um propósito ou interesse comum para grupo de pessoas.

Criar vínculos a partir da confiança em uma comunidade empodera as pessoas a serem elas mesmas e, com isso, produzirem mais e melhor. A lógica da comunidade é justamente poder ensinar e aprender com o outro. As duas pessoas saem ganhando e o trabalho, projeto ou objetivo será mais facilmente atingido. As trocas de conhecimento e o produto das comunidades podem ser diversos, desde aprender a usar um determinado software, colaborar com um um código de um aplicativo que vai resolver o problema de várias pessoas ou mesmo desenvolver algo bacana para a cidade onde você mora.

É empolgante observar que esse comportamento de colaboração e de construção de comunidades, que busca vínculos humanos verdadeiros, está cada vez mais em discussão. É verdade que essas comunidades sempre existiram, mas os formatos colaborativos surgem a partir do advento da internet comercial e se disseminaram muito com as empresas de tecnologia e informática.
Para encerrar, os painelistas convidaram todos a criarem comunidades de colaboração dentro dos seus círculos sociais, porque juntos crescemos mais rápido. E viva às comunidades!

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