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A era da pessoas

Ambientes mais inclusivos, com lideranças saudáveis e mais flexibilidade, não são mais diferenciais competitivos e sim características fundamentais se você pretende continuar crescendo, atraindo novos talentos e mantendo os que já estão em casa


17 de março de 2022 - 15h40

Crédito: Thais Monteiro

Quando pensamos no SXSW, logo imaginamos que a maioria das discussões e assuntos tratados sobre o tema será sobre música, storytelling, tecnologia e o ambiente digital como um todo certo? Pois essa talvez seja a maior disrupção do festival, neste ano.

Grande parte do festival, este ano, está focado numa discussão extremamente atual e relevante ainda mais para o mercado brasileiro, Cultura e Liderança. Claro que tudo dentro do background e mercado que o festival visa influenciar, mas é claro a preocupação em todos em como liderar e tornar o ambiente de trabalho melhor no cenário pós-pandêmico.

Parafraseando Dave Macleod, CEO da ThoughtExchange, empresa especializada em colher e interpretar feedbacks, no talk Disrupt Your Own Leadership Failures:

“Está claro para todos que tivemos uma mudança de poder, o que antigamente estava nas mãos das empresas passa para seus colaboradores, e não importa o seu tamanho se nao entendeu isso ainda e passou a entender e trabalhar a favor dessa mudança você será esmagado”

Ambientes mais inclusivos, com lideranças saudáveis e mais flexibilidade, não são mais diferenciais competitivos e sim características fundamentais se você pretende continuar crescendo, atraindo novos talentos e mantendo os que já estão em casa.

Dentro do festival, vimos diversas propostas de solução dessas questões ou pelo menos grandes ferramentas para ajudar-nos nesta revolução, mas sempre voltamos ao cerne principal da questão: Ouvir e Agir, parece simples né?! Mas todos sabemos que uma cultura saudável de Feedback, é um desafio tanto para fora quanto para dentro.

O fundamental é não cair nas velhas armadilhas e tentar enquadrar algo velho dentro de um conteúdo novo, ser flexível, por exemplo, não é ter a opção de somente trabalhar remoto e sim deixar os colaboradores decidirem pelo regime onde ficam mais confortáveis de performar. Ao “forçar” o trabalho remoto estamos com um novo conteúdo mas dentro do mesmo enquadramento de regras inflexíveis de trabalho por exemplo.

Se tem algo que aprendemos no SXSW este ano é que a revolução do momento é a das pessoas e na mudança da relação delas com o trabalho, muito mais importante do que as novas tecnologias e/ou tendências na comunicação e no desenvolvimento de produto.

E vocês estão todos prontos para serem empresas e líderes focadas em pessoas?

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