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Colabore ou morra

Na perspectiva da blockchain, a colaboração será a base do trabalho criativo


17 de março de 2022 - 15h04

Crédito: Xando Franzolim / OIO

Celine Tricart é uma storyteller conhecida por premiadas produções que deixam o público em prantos. Seu painel no SXSW falou sobre a criação de experiências imersivas e sobre o papel essencial da colaboração na criatividade.

De certa maneira, Celine nos contou como a criação se dará nos próximos capítulos da internet quando falou sobre um exercício criativo que costumava fazer na adolescência. Ela e uma amiga escreveram um livro de ficção, onde a cada dia uma escrevia um capítulo e em seguida passava para a outra escrever o próximo.

Venho falando como as palavras relacionadas a Web3 podem assustar. Algumas como metaverso e NFT estão aí para nos distrair. Outras como blockchain e DAOs precisam de um pouco mais da nossa atenção.

Isso porque é na estrutura blockchain que veremos a transformação da criação. Imagine um filme onde o roteiro parte de um lugar, o personagem de outro, a cenografia de outro diferente. Esse é o jeito creator de criar. Já acompanhei dezenas de projetos de criadores que eram coletivos, e, outras vezes, iniciativas de um único dono que impedia os criadores até de dizer que haviam trabalhado no projeto.

Diferente de como acontece hoje, cada pessoa que participa do processo criativo de um formato terá propriedade sobre o que cria e, você queira ou não ler isso, testemunharemos tempos onde a colaboração vai sobrepor o ego. Veremos cada vez mais trabalhos coletivos, cocriados e protegidos aos criadores através dos contratos inteligentes. É colaborar ou morrer.

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