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Não é volta ao trabalho, mas avanço nas formas de trabalhar

Organizamos e destacamos 03 pontos para reflexão


17 de março de 2022 - 15h30

Crédito: Divulgação

A pandemia forçou a adaptação de organizações e times, exigindo novas e melhores formas de trabalhar. Na medida em que retomamos algum senso de normalidade, as empresas começam a se dividir entre as que retornam às práticas anteriores e as que expandem em cima dos aprendizados recentes.

Keith Ferrazzi (CEO da Ferrazzi Greenlight) e Kian Gohar (Fundador e CEO da Geolab) conversaram com mais de dois mil líderes durante a pandemia, compilando seus aprendizados sobre gestão de times e trabalho em tempos de crise um estudo chamado Como a Adaptabilidade Radical Separa os Melhores do Resto”, publicado em 2022 na Harvard Business Review.

O seu painel no SXSW fala justamente sobre a adaptabilidade: como preparar times para os choques inevitáveis que ameaçam o futuro das organizações.

Organizamos e destacamos 03 pontos para reflexão:

1. Ritmos síncronos e assíncronos bem delimitados.
Com o trabalho distribuído, é essencial estabelecer rituais que reforcem o limite entre o dia de trabalho e a vida pessoal. Incentivar sinais claros sobre disponibilidade e intervalos, por exemplo, reforça os espaços de cada indivíduo. Ao mesmo tempo, estes rituais devem favorecer a qualidade do tempo disponível. Reuniões passam a ter foco em temas de diálogo, feedback e coordenação, de forma que viabilizem outros blocos de foco profundo em tarefas.

2. Resiliência baseada em confiança e liberdade.
Os times precisam ter o foco em objetivos claros e o repertório para que não se sintam encaixotados pelas adversidades. Mais do que isso, precisam da liberdade de falar o que precisa ser falado, para que os verdadeiros desafios sejam identificados e resolvidos pelo grupo, e o apoio organizacional para que levantem a mão sem sentirem-se expostos quando problemas persistem.

3. Visão realmente compartilhada de sucesso e solução.
É natural que os profissionais vejam suas metas e responsabilidades como recortes de um todo. Essa visão modular faz com que pessoas se sintam isoladas ou desestimuladas a procurarem apoio para reverter resultados negativos. Times que se percebem co-proprietários do objetivo geral conseguem colaborar uns com os outros de forma mais orgânica e leve, criando juntos os planos de ação ou ajustes para que todos atinjam suas metas — e, é claro, ncessário haver sistemas organizacionais que apoiem e incentivem essa prática integrativa.

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