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Olhar ao redor e buscar inovação em cada detalhe

Um dos principais motivos para isso é evitar o olhar viciado que acabamos tendo com o contato dos nossos problemas no dia a dia


18 de março de 2022 - 16h36

Crédito: divulgação

Quando busco inspiração e referência sobre tecnologia e design gosto sempre de buscar em outras áreas que não são endêmicas as que estou trabalhando, um dos principais motivos para isso é evitar o olhar viciado que acabamos tendo com o contato dos nossos problemas no dia a dia.

Talvez esta para mim seja uma das coisas mais legais do SXSW, como temos outros mercados dentro do festival como música, games e cinema, conseguimos sempre ver tecnologias inovadoras aplicadas a soluções que não veria no dia a dia no mercado de Insurtechs.

Dentro disso gostaria de compartilhar dois cases que considero extremamente interessantes vistos aqui no festival:

O primeiro vem de Ernest Cline, o escritor e cineasta responsável pelo grande sucesso Player Number One, no seu Keynote How Will Artificial Intelligence Change the Future of Film and Television?, traz um projeto extremamente inovador na utilização de AI para diminuir os custos e democratizar o acesso a efeitos especiais dentro do mercado cinematográfico.

Um dos grandes problemas hoje da indústria, segundo ele, vem do tempo e do custo na parte de pós-produção dos filmes, limitando criativamente como diretores, roteiristas e até atores conseguem expressar suas visões nas telonas ou nas telinhas. Para minimizar ou resolver este problema, Cline fundou uma empresa que está treinando AI’s, para realizar o mesmo trabalho que hoje leva meses e até anos, em tempos muito menores e com custo muito menor.

Interessante notar que ele destaca como maior dificuldade o acesso a dados e as bibliotecas de efeitos já existentes, mostrando que os desafios não são tão diferentes assim como em mercados mais tradicionais.

Também gostaria de trazer o case fantástico sobre o baterista Jason Barnes e o tecnólogo Geil Weinberg. Jason sempre foi músico desde muito novo e por um acidente acabou perdendo boa parte do braço esquerdo, ja Geil se envolveu em projetos de robótica e machine learning com música tendo como foco ensinar robôs a tocar músicas e improvisar.

Juntos eles conseguiram criar um braço robótico de baterista para Jason e levaram a música a uma nova fronteira, já que o braço novo de Jason consegue executar ritmos e performances que um braço humano não conseguiria.

O projeto além de audacioso, traz à tona muitas discussões desde música até ética, e mostra um começo do que Geil mesmo chama de Skywalker Project uma referência a mão biônica do protagonista Luke Skywalker na franquia de Star Wars. 

Como pudemos observar existem muitas referências fora do mercado “tradicional” que podemos observar e acompanhar do ponto de vista tecnológico, e vocês em quais mercados vão buscar referências e inspirações?

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