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Antes ou depois do SXSW, você deveria conhecer Marfa

A cidade de 2000 habitantes no meio do deserto está mais para um museu de arte contemporânea


28 de fevereiro de 2018 - 11h58

Para quem está com tempo (parabéns para você), vale a pena dar uma esticadinha – 7 horas de carro de Austin – e conhecer a cidade de Marfa. Eu a chamaria de “cidade museu de arte contemporânea” ou “cidade contemporânea de arte” porque é isso mesmo, uma cidade de 2000 habitantes no meio do deserto perto da fronteira do México.

A relevância da cidade vai além dos posts de famosos, como Beyoncé, que passaram por lá. Também vai além das selfies fashionistas em frente à loja/instalação da Prada dos artistas Michael Elmgreen e Ingar Dragset no meio do deserto. O conceito (e vocação) de cidade-arte foi fundado por Donald Judd em 1971 em plena decadência do Texas. Com suas instalações imensas em pontos estratégicos da cidade, Judd colocou a cidade no mapa da arte mundial.

Hoje grandes museus abrigam suas obras como a Judd Foundation (com vários prédios na cidade) e a The Chinati Foundation, uma espécie de Inhotim do deserto onde estrategicamente a luz interfere nas obras. Além das obras de Judd, e não menos importantes no cenário da arte, as obras de Dan Flavin e o incrível prédio construído especialmente para a instalação de Robert Irwin valem a visita.

Tudo na cidade está dentro do contexto da arte: desde postos de gasolina até antigos prédios abandonados que hoje abrigam galerias e mais galerias de arte.

A estrada (aquela do filme do Tom Ford Animais Noturnos) está repleta de cidadezinhas bem texanas para umas paradinhas, muitos coelhos e se der sorte como eu, até um Roadrunner (sim o Papa Léguas) pode cruzar o seu caminho. Este ano não consigo ir, mas você felizardo com um tempinho a mais na agenda que puder dar este rolê, nem pense duas vezes….

Fotos: Reprodução

 

 

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