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Minha primeira vez na terra de Stevie Ray Vaughan

SRV na verdade nasceu em Dallas mas foi pra Austin com 17 anos – e foi lá que a mágica aconteceu


4 de março de 2018 - 14h38

SRV na verdade nasceu em Dallas mas foi pra Austin com 17 anos – e foi lá que a mágica aconteceu

Há anos tenho vontade de ir pra Austin. Confesso que por muito tempo teve mais a ver com o Texas Blues, com a vontade de consumir direto da fonte a versão mais nervosa do som melancólico surgido nos campos de algodão do delta do Mississipi e, claro, visitar a estátua do ‘cara’ desse estilo musical: Mr. Stevie Ray Vaughan.

SRV na verdade nasceu em Dallas mas foi pra Austin com 17 anos – e foi lá que a mágica aconteceu. E acho que só lá podia rolar um negócio tão mágico quanto o SXSW. De uns anos pra cá comecei a ler coisas sobre o festival, assistir vídeos, ver palestras de quem esteve lá e, principalmente, ouvir relatos de amigos que viveram a experiência SXSW. E aí chegou uma hora em que a vontade de ir pra Austin se tornou impossível de não ser satisfeita.

Eu já sou meio CDF nesse tipo de evento normalmente e, depois de tudo que passei a ler sobre essa edição do SXSW, me pareceu que lá a situação seria realmente opressiva. Estudando em detalhes a programação e lendo os zilhões de manuais e dicas sobre o festival, comecei a viver o tal do FOMO – aliás não conhecia essa expressão e achei ótima: “Fear Of Missing Out”. Vários dias/horários com 3 ou 4 coisas programadas ao mesmo tempo – e agora, como dar conta de tudo?

Isso foi começando a me assustar de verdade. Ok, será uma experiência super imersiva e individual, cada um monta o seu próprio festival de acordo com seus interesses, etc, etc. Mas como não deixar de ver nada importante? Como tomar as melhores decisões entre tantas opções? Como não perder um conteúdo “imperdível” pro futuro da agência e depois ter que lidar com o arrependimento? Como fazer valer ao máximo o tempo e dinheiro investidos? “Double Trouble”, diria Mr. Stevie Ray…

Foi aí que li uma coisa super gostosa de (além de grande amiga) uma pessoa de quem considero muito as ideias e opiniões: a fofíssima Tato Bono, head de produção da Publicis. Ela me disse: “Austin vira uma bolha, com vários seres diferentes convivendo em um momento muito especial. Todos com um propósito único: transformar. E isso não tem nada a ver com o segmento em que trabalhamos. Tem a ver com a vida, com o planeta. É emocionante. Fuja de tudo. E se transforme também”.

É isso, cara! Claro que vai ter a ver com trabalho. Quero aprender bastante e trazer muito conteúdo útil sobre o futuro do negócio da comunicação. Mas também vai ter muito a ver com desenvolvimento pessoal. Quero, sim, voltar de lá melhor – como me sugeriu a Tato.

Se o Texas Blues é uma fusão do blues com o rock, quero que pra mim o SXSW seja uma grande fusão entre coisas que me transformem no trabalho e na vida pessoal. Sim, vai ser uma verdadeira inundação de conteúdo – “Texas Flood” – mas vai ter muito a ver com a minha favorita do SRV: “Pride and Joy”.

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