Meio&Mensagem

5 de março de 2018 - 12h00

(Crédito: reprodução/Marcelo Andrade/Gazeta do Povo)

É assim todo ano, a expectativa, a ansiedade, a felicidade, a emoção, a preparação, a agenda e o mergulho. O SXSW é especial em vários sentidos e para todos os sentidos. Este é meu quinto ano seguido e digo com certeza que mexe comigo do mesmo jeito desde o segundo. No primeiro não tinha ideia de como seria e por isso a expectativa era diferente.

Ano passado saí com uma sensação de que o festival estava chegando no seu limite e no meu também. Muitas filas, uma queda no nível das palestras e das ativações. Era o ponto de quebra? Só vou saber indo e isso é o mais incrível: a vontade de ir pra ver. Austin é diferente.

Nesse sentido a organização do evento parece que se mexeu para melhorar. Teremos uma novidade que é um sistema, via aplicativo do SXSW, que avisa como está a fila das palestras. Verde, amarelo e vermelho, nada mais auto explicativo. Além disso, pelo que vi, diminuíram o número de palestras por hora, melhoraram o line up dos palestrantes e aumentaram os lugares nas salas. Por fim parece que as ativações das marcas voltaram a melhorar. Só vou saber…indo.

Já fiz o pré roteiro tradicional: agenda pronta, mapeie os temas que quero ver, os RSVPs e logicamente os encontros ao final do dia, a melhor hora pra rever a turma. Esse ano porém vou focar uma pouco mais em dois temas: o que as marcas estão fazendo de ativação e experiência e dados. Como trabalho com mídia e cinema, a experiência do usuário é fundamental. O cinema é o meio de massa com maior imersão, continua sendo uma experiência incrível e por isso mesmo temos que buscar a evolução do meio. Dados, por outro lado, vai sempre embasar o que estamos fazendo, ajudar a mostrar os resultados, guiando e dando suporte a toda e qualquer ação.

Uma coisa que sempre falo do South by Southwest é que me sinto em um grande campus, participando de trabalhos, ouvindo professores, aprendendo, ensinando e trocando experiências, o tempo todo.

Young souls everywhere.