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Inovação ou caô?

A quantidade tsunâmica de informação, eventos, novidades e hype sempre me deixa num misto de paúra com cansaço antecipado


10 de março de 2018 - 18h00

Dizem que um é pouco, dois é bom e três é demais.

Essa é minha terceira vez em Austin durante o SXSW, e confesso que quando estava em SP, esperando o embarque começar, me bateu uma preguicinha.

É, tô ficando velho.

Não que o festival seja chato! Muito pelo contrário! É legal pacas!

Mas a quantidade tsunâmica de informação, eventos, novidades e hype sempre me deixa num misto de paúra com cansaço antecipado.

E fazer essa curadoria pra focar no que interessa é um trampo.

Trampo esse que ficou em terceiro plano nos últimos dias, pois temos que pagar o uisquinho das crianças, não é mesmo?

Jobs rolando, preparativos de viagem acontecendo, e a tarefa de fuçar na programação ficou pra depois.

E a hora chegou: estou escrevendo isso no avião; Pousaremos em algumas horas em Austin, e tenho uma vaga ideia do que quero ver.

Vai ter palestra do KondZilla, e outros trutas do Brasil, nas quais vou com certeza pra prestigiar uzamigue.

Mas de resto tô perdidão – o que pra um virginiano é o equivalente a aquele sonho que você tinha quando criança de ir pelado pra escola.

(Nunca sonhou com isso? Eu já… desesperador, principalmente quando você tem uns 7 anos – e é virginiano)

Na real a única palestra que pesquisei com antecedência foi uma de Música e Inteligência Artificial, com um cara da AI MUSIC, start-up incubada no Abbey Road Red.

Quem me conhece mais intimamente sabe que depois de duas brejas eu desato em falar que as máquinas vão nos substituir no nosso próprio jogo.

E quando me refiro a “nosso próprio jogo” me refiro ao meu mundinho, meu umbiguinho: fazer trilhas pra reclames.

Já abordei esse mesmo assunto ano passado, nesse mesmo blog, nessa mesma funça de falar sobre SXSW.

Porém um ano se passou, e algumas coisas mudaram muito.

Tô ávido pra descobrir novos horizontes, e esse é meu motivo principal pra vir no SXSW (fora comer BBQ e comprar sintetizadores).

Pode ser que minhas descobertas esse ano sejam incríveis, ou podem ser um caô monstro.

Veremos…

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