Meio&Mensagem

12 de março de 2018 - 13h22

(Crédito: reprodução)

Hora de ver, ouvir e entrar no universo de Elon Musk. A sensação é de que todo mundo queria ver um novo herói. Esperavam por um deus, ou alguém extremamente egocêntrico.

E o que vimos foi diferente. Um cara (ok, tá um puta cara!) que entrou dançandinho no palco e nas primeiras palavras agradeceu o time que o acompanha na Tesla, SPACE X e outras iniciativas, com o discurso de “não faria nada sem eles”.

O mesmo cara que, quando perguntado sobre seus próximos passos e o andamento de projetos como “Starlink”(quase que um wi-fi para o planeta), foi sincero e – por que não? – humilde em dizer que ainda não tem todas as respostas, que o time continua evoluindo nos processos e aprendendo.

Fato é que muitas perguntas da plateia eram em torno da vida pessoal do gênio, ou melhor, o que ele faz para ser um.

“Quanto tempo você dorme por noite?”, que ele respondeu dizendo que questões como AI ainda o deixam acordado à noite.

“Qual foi seu maior fracasso e o que aprendeu com ele?” Essa ele jogou para o trabalho, contando que o lançamento do Falcon falhou três vezes antes de finalmente enaltecer o mundo com seu golpe de efeito e precisão.

Aliás, ele respondeu, sim, a uma pergunta pessoal: “Tem tanta gente que se inspira em você. Em quem você se inspira?”.

A resposta, diferentemente de muitas outras, foi rápida e certeira: “Kanye West”.

Definitivamente Kanye West fez alguma coisa certa nesta vida.

Elon Musk tem como objetivo maior povoar Marte e consequentemente criar uma nação interplanetária. Tudo isso antes de uma Terceira Guerra Mundial, mas ele deixa claro que, pra isso, precisa antes fazer com que as coisas literalmente funcionem, tornando a viagem espacial mais acessível financeiramente e mais atrativa para o público.

O Kanye West do espaço também sobe a barra da criatividade e a do desenvolvimento de novas ideias, assim como o Kanye da Georgia.

O Kanye West do espaço, na verdade mesmo, é um menino que sonhava em ir para a Lua e conseguiu.