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Os engenheiros do Hawaii

O Hawaii, assim como muitos dos destinos mais belos do mundo, sofre do mal da falta de diversificação da economia: o turismo é seu grande mercado de trabalho


12 de março de 2018 - 14h41

Assisti algumas apresentações do evento Startup Cities. É o primeiro ano dessa iniciativa no SXSW, cuja proposta é dar oportunidade para que as pessoas apresentem, em 10 minutos, um pouco da sua comunidade local de startups e quais as vantagens de se abrir um negócio por lá.

No meio de cidades mais conhecidas dentro da cena da tecnologia, como Berlim (de longe a apresentação mais divertida do dia) e Dublin, me chamou a atenção a presença de Honolulu, no Hawaii.

O Hawaii, assim como muitos dos destinos mais belos do mundo, sofre do mal da falta de diversificação da economia: o turismo é seu grande mercado de trabalho. Além da dependência de um único segmento, há uma grande evasão de talentos, especialmente dos formados em ciências exatas, que deixam a ilha para trabalhar em outros locais do mundo.

Em 2012, o estado iniciou um programa para fomento de startups, que passou a ser conhecido como Startup Paradise. O programa propôs incubar novas empresas por dois anos, além de oferecer benefícios àquelas que decidissem ficar na ilha.

Surgiram startups das mais variadas indústrias: software, energia, saúde, agricultura, mídia e hardware, que em quatro anos apresentaram ótimos resultados: novas opções de trabalho, dinheiro novo entrando e retenção dos talentos locais.

Em 2012, o Hawaii possuía cerca de 15 startups. No final de 2016, já eram quase 150, que geraram mais de 250 milhões de dólares em capital. E 60% das startups participantes do projeto permanecem no estado. E quem disse que sol e mar não combinam com tecnologia?

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