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SXSW 2019: o que vem por aí

As cinco trilhas diferentes (interatividade, música, cinema, games e comédia) reúnem mais de duas mil palestras feitas por cerca de cinco mil pessoas para 75 mil participantes de todo o mundo


7 de março de 2019 - 15h55

O SxSW começa oficialmente nesta sexta-feira, dia 8, e segue por dez dias como o maior festival mundial de inovação em mídia, interatividade, comportamento, música e consumo em Austin, no Texas.

(Crédito: Divulgação/Jonas Furtado)

As cinco trilhas diferentes (interatividade, música, cinema, games e comédia) reúnem mais de duas mil palestras feitas por cerca de cinco mil pessoas para 75 mil participantes de todo o mundo. Isso sem contar as 700 festas e shows gratuitos ao longo dos dias. Nos últimos anos, o Brasil tem sido um dos países que mais levam representantes em sua delegação. A Apex tem uma grande participação na feira e incentiva empresários e executivos brasileiros a falar e apresentar as iniciativas brasileiras.

Essas macro-trilhas temáticas se dividem entre subtemas e tendências, como realidade aumentada ou virtual, user experience, comportamentos de consumo, tendências de mídia digital, blockchain, cidades inteligentes, moda e varejo, comida, cannabusiness, health tech e mais um monte de assuntos que permeiam as áreas do cinema, música e interatividade.

Isso quer dizer que você pode escolher um tema de interesse e seguir por toda a conferência. Saudavelmente, dá para assistir até seis palestras por dia. Isso por causa das filas de espera e dos tempos de locomoção entre um palco e outro. Nessas escolhas, você vai encontrar porta-vozes de expressão e iniciantes influentes que equilibram todas as mesas e debates. Essa é uma das essências do festival: igualdade de voz para todos.

E entre cinco mil nomes palestrando, gente boa não falta. A última newsletter que eu recebi da organização do festival parecia o maior name dropping do mundo. Vejam só: a comediante Kathy Griffin, a atriz Olivia Wilde, a diretora de conteúdo do Spotify, Dawn Ostroff, a atriz e diretora Jodie Foster, o CEO e co-fundador da MasterClass, David Rogier, a CMO da Endeavor, Bozoma Saint John, os co-fundadores do Instagram, Mike Krieger e Kevin Systrom.

Outra grande experiência que quero refazer este ano é a visita às casas das marcas. Empresas de tecnologia, bens de consumo, mídia, indústria automobilística e de cinema, além de ongs e representações comerciais de vários países, customizam espaços de Austin para comunicar suas marcas de uma forma diferente. Vale “perder” um dia de palestras para rodar a cidade e ver como as marcas estão tentando usar a comunicação de uma forma mais inovadora para se conectar com os consumidores. Sempre se lembre que são mais de duas mil palestras e você não conseguirá ver tudo mesmo! Esse off-SXSW está cada vez maior e mais criativo. Algumas marcas montam verdadeiros palcos paralelos em seus espaços.

Eternamente conhecido pelo festival que lançou o Twitter para o mundo, o SXSW é definitivamente o palco para as marcas se posicionarem e reverberarem seus interesses. No ano passado, a HBO lotou a cidade com experiências sobre a série The Westworld. Neste ano, é esperada a ação pela próxima temporada de Game of Thrones. Ativações de Netflix e Amazon Prime para suas produções originais também são as apostas neste ano.

Não deixe de visitar a Expo, o Jobs e a Wellness Market. Muita tendência em produto, bens de consumo e carreira do mundo inteiro.

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Dias antes do SXSW acontece o SXSW EDU (4 a 7 de março), sobre educação. O formato multi-temático é o mesmo do festival-mãe e o evento cresce a cada ano. Já participei em dois anos seguidos. Pude ver muita coisa boa e formas diferentes de levar ensino à população. Além de aprender com pontos de vista e preocupações diferentes. Mas este ano resolvi pular. Volto em 2020 para ver como está e reciclar meu lado professora.

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