Publicidade

Austin será uma espécie de olimpíada

Muita coisa para fazer e pouco tempo, inclusive de palestras


8 de março de 2019 - 15h59

Minha primeira vez no SXSW. Expectativas? Diversas. Mas uma em especial é a mais presente: o autodesafio de conciliar meu lado “CDF” de querer vivenciar ao máximo a infinidade de assuntos, palestras, ativações e todo o tipo de coisa que teremos por lá com a real possibilidade de fazê-lo.

(Crédito: Braden Collum/Unsplash)

Sendo também uma pessoa levemente intensa, é recorrente ter esse desafio em uma de minhas maiores paixões: viajar. Chego aos museus na hora em que abrem e sou “convidado a me retirar” quando fecham. Caminho por toda parte querendo viver tudo que puder a cada esquina – normalmente parando apenas quando minha companheira de aventuras diz que dali não sai até pelo menos tomar uma água.

Imagino como será isso com tanta palestra, tanto assunto, tanto estímulo. Com esse tanto a ser ouvido, apreendido, correlacionado. Com a infinidade de sinapses que vão refrescar nossa forma de ver o mundo e de inspirar novos e ricos caminhos para nossas marcas.

Tentando organizar minha programação, recordei muito Londres’12 e o Rio’16. Muita coisa junta para ver – e algo totalmente impossível se não organizado (ao menos para um “CDF”). Nos 17 dias de cada uma das Olimpíadas, testei bastante os limites do possível ao vivenciar 28 eventos – um em cada canto da cidade, cada um com sua torcida, suas regras, suas histórias muito particulares.

Ao olhar para cada palestra, “apenas 45 minutos”, parece pouco. Ao imaginar que haverá deslocamento entre elas, bastante conteúdo e que no geral costumamos trabalhar um tanto de horas por dia, talvez seis palestras ao dia pareçam bem possíveis. Considerando na perspectiva dos 10 dias… talvez seja um desafio. Uma maratona. Talvez uma nova Olimpíada.

Uma Olimpíada que, assim como a de Tóquio, terei muito prazer de vivenciar.

Publicidade

Compartilhe

  • Temas

Patrocínio