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A força da vulnerabilidade no SXSW

A show runner Marti Noxon e a atriz e diretora estreante Olivia Wilde assumem a vulnerabilidade no palco e no set


11 de março de 2019 - 17h44

(Crédito: Reprodução/Pexels)

Acompanho o trabalho de Marti Noxon desde Buffy, a caça-vampiros. Ela tem uma trajetória incrível no cinema e na televisão americana, como roteirista, autora, diretora e, mais recentemente, show runner de Sharp Objects, uma das melhores séries de 2018 segundo a crítica especializada. Ela começou a palestra absolutamente vulnerável, assumindo a luta pessoal contra o alcoolismo e falando de uma trajetória marcada por vícios e distúrbios alimentares que, com maestria, soube usar para criar obras sensíveis, empáticas e poderosas.

Na apresentação de Olivia Wilde, atriz, produtora e diretora com seu primeiro longa estreando no festival, a vulnerabilidade também foi marcante na fala. Durante o painel em que falou de sua trajetória pessoal e sobre o filme Booksmart, ficou claro como ela transformou a vulnerabilidade de ser uma mulher bonita e diretora estreante – portanto propensa a críticas e preconceitos – em força e processo criativo e colaborativo.

Foi inspirador ver mulheres tão fortes e poderosas se expressando sem a necessidade de esconder falhas humanas, num festival onde tem bastante do contrário.

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