Publicidade

Pode machine bullying?

Desprezo pela IA pode levar a problemas na evolução das máquinas


12 de março de 2019 - 18h56

(Crédito: Simson Petrol/Unsplash)

Uma em cada três palestras esse ano fala sobre inteligência artificial.

Sabemos: é o tema do momento.

Tem IA para todos os gostos: tem as que redigem um texto, tem as que compõem músicas e tem as que conversam com você – ou pelo menos tentam.

Precisa-se de muitos anos de empenho para conseguir fazer uma inteligência artificial ter um histórico, um repertório, entender o contexto da conversa, decorar acentos de línguas diferentes e mais um monte de coisas.

Resumindo: muitos anos para a máquina tentar estabelecer uma conversa com um humano.

E poucos segundos de um humano para desacreditar que uma máquina possa ter uma conversa com ele.

Em uma palestra vi dados que diziam que muitos debocham, riem e falam até coisas maldosas para estas máquinas – seria isso um machine bullying?

Pois bem, o que acontece é que a nossa falta de paciência faz com que a máquina aprenda coisas erradas, ou em alguns casos: não aprenda nada.

E sem aprendizado não há evolução, o que quer dizer que vamos passar muitos anos rindo e desdenhando da IA ao invés de ajudá-la a evoluir.

Proponho que a gente tente aceitar que a IA veio pra ficar e que a gente comece a ajudar na evolução do sistema.

E pare de fazer com a IA o que não gostaríamos que fizessem com nós, humanos.

Publicidade

Compartilhe

  • Temas

Patrocínio