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Uma antiga novidade vai construir o futuro de nossas marcas

A inteligência artificial não veio para substituir o humano, mas potencializar nosso trabalho


12 de março de 2019 - 18h37

Nestes meus primeiros dias aqui no SXSW, a principal discussão que vi foi em torno do quanto as novas tecnologias (principalmente a Inteligência Artificial) vão substituir a nós, humanos. O assunto foi foco de palestras de oradores de grande expressão, como David Feinberg, head da divisão de saúde do Google, nos mais diversos campos – varejo, cinema, clouding, etc.

(Crédito: Owen Beard/Unsplash)

Foi interessante observar a consonância de todos em afirmar que, apesar do enorme medo gerado pelo assunto, as máquinas não vão nos substituir. Elas vão, sim, potencializar nossas capacidades, um discurso reforçado até mesmo por marcas. A Sony, por exemplo, trouxe este como tema de sua ativação: “A tecnologia vai enriquecer a criatividade humana?”, uma visão que me remeteu a Marshall McLuhan, que em 1964 propôs que as tecnologias chegam para amplificar nosso potencial. Algo que podemos constatar através daquelas mais simples, como a roda ou os óculos, ou as mais “atuais” como a AI.

O defendido aqui em Austin é que a “tecnologia da vez” – AI – vai sim assumir o papel daquelas atividades com grande quantidade de dados. Aquelas que nos tomariam muito tempo ou que a máquina pode fazer melhor, nos permitindo ter mais foco em usar essa informação como um dos elementos a serem combinados na construção de nossas novas criações.

Tendo em vista o que Amy Webb, “Quantitative Futurist” da NYU, trouxe em sua palestra – que “para entender o futuro da sua atividade você precisa também entender as tendências das atividades adjacentes” – é importante refletirmos sobre como essas novas tecnologias influenciam a vida das pessoas. Daqueles que se conectam com nossas marcas e produtos.

Um ótimo exemplo foi o foco da palestra de Raja Rajamannar, Chief Marketing & Communications Officer do nosso cliente Mastercard. Ele pontuou que, há muito, temos a preocupação de cuidar da identidade visual, do tom de voz, da personalidade e de diversos elementos de nossas marcas. Contudo, a capacidade humana hoje tem sido ampliada com a rapidíssima adoção das tecnologias de voz – como os assistente pessoais Amazon Alexa e outros.

Ele defendeu que é imprescindível entendermos esses movimentos e, neste caso, buscarmos também uma identidade sonora que represente nossas marcas e seus valores. Algo que a Mastercard acaba de construir – inclusive de forma muito abrangente: com melodia, assinatura sonora, “acceptance sound” e, como uma marca mundial, já contemplando a adaptabilidade para as diferentes culturas e expressões em que pode vir a ser usada.

Buscando as inúmeras inter-relações dos mais diversos conteúdos por aqui, vejo que hoje estamos frente à oportunidade de adotar uma proposição já feita há tempos: não somente ultrapassar o medo que as novas tecnologias estão trazendo, mas nos esmerar em entender e tomar atitudes concretas frente ao potencial que trazem, frente às oportunidades e novas necessidades, melhorando com isso nosso trabalho, a experiência e, especialmente, a vida das pessoas.

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