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Diversidade e igualdade: a coerência do SXSW

O SXSW 2018 começar no dia seguinte ao Dia Internacional da Mulher é bastante emblemático, uma vez que o evento traz palestrantes representantes de diversas minorias


9 de março de 2018 - 13h58

(Crédito: reprodução/iStock)

Considerado um dos festivais com maior credibilidade para apontar tendências para todos que aqui estão, sejam estudantes, profissionais, pequenos empreendedores ou grandes executivos ou empresários, é simplesmente sensacional ver – o próprio SXSW – dando show de diversidade.

Parece tão óbvio não existir mais espaço para qualquer tipo de discriminação, preconceito ou diferenciação entre homens ou mulheres, gays, lésbicas, travestis ou transexuais, brancos ou negros, ou qualquer outro tipo de diferença, que a gente se esquece que no mundo corporativo (e fora dele também) ainda estamos extremamente distantes da verdadeira IGUALDADE.

Mas, aqui no SXSW, definitivamente NÃO.

Tanto os palestrantes como os temas do seu extenso line-up são impressionantemente diversos. Vemos palestrantes representantes de diversas minorias, dezenas de sessões dedicadas a equidade de gênero, comunidade negra e comunidade GLBT e – principalmente – o ativismo e a busca por um mundo melhor como temas transversais a quase todo Festival.

Na delegação brasileira, duas mulheres incríveis – Luciana Bazanella e Vanessa Mathias – lideram a trupe de curadores do Trends Report SXSW 2018, que faz a cobertura do evento com quase 30 curadores. Todos tecnicamente excelentes e extremamente do bem, que respirma inovação e diversidade e, na grande maioria, já vivencia um novo jeito de fazer negócios e projetos: mais colaborativo, mais humano, mais ético, menos hierárquico, menos careta, mais feliz e menos “monotemático”.

Pare alguns minutos para para refletir sobre a última grande empresa brasileira onde você viu mulheres, negros, gays ou lésbicas (para citar algumas das minorias) em seus quadro de diretores ou em sua presidência… Estranho, errado e incoerente, não é mesmo?

De uma vez por todas, isto precisa mudar. E se tem uma coisa que a gente aprende aqui no SXSW (e em Austin de maneira geral, que é considerada a cidade “weird” do Texas*) é que o impulso à inovação e à criatividade nos negócios é necessariamente plural, multidisciplinar e nasce com muito mais facilidade e intensidade, em ambientes verdadeiramente democráticos e essencialmente DIVERSOS.

Viva o Dia Internacional da Mulher.

Viva a Igualdade de Gênero, Sexualidade, Raça e Etnia.

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