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Direitos humanos, meio ambiente, raça e gênero

Os verdadeiros pilares do SXSW


22 de março de 2021 - 18h48

É muito bom chegar no fim do festival e saber que a pauta foi sobre o futuro dos humanos e do planeta. Praticamente, em todos os painéis que assisti, a tecnologia e inovação eram sempre avaliadas sob a ótica de como afetarão as nossas vidas, dos nossos filhos e do mundo em que vivemos.

Amy Webb falou de tendências que vão desde assentos sanitários e pulseiras com análises laboratoriais, passando por “gadgets” que transformam a realidade a nossa volta, tais como os óculos que são, ao mesmo tempo, um display de celular e um “filtro” de objetos dispensáveis, até a criação do primeiro organismo vivo (uma bactéria original). Contudo, ela sempre pontuou os perigos tanto da falta de discussões morais quanto de diretrizes legais.

O mesmo aconteceu na conversa do Yuval Harari, que pontuou ser o melhor momento da história para ser humano, mas, ao mesmo tempo, um dos piores momentos para o meio ambiente, além da premente necessidade de tomarmos medidas concretas para evitar que o hoje comprometa o amanhã.

A discussão do Metaverse girou em torno de criar um mundo virtual com maior empatia, sem preconceitos, mas não sem restrições. Deu um calor no coração ouvir o Marc Pritchard falar com orgulho que é descendente de mexicanos graças à coragem dos pretos que vêm, continuamente, movendo a sociedade para um lugar de maior inclusão.

Finalmente, no painel mostrado pela Forrester, vimos que nós, como publicitários, temos muito a contribuir quando ajudamos as marcas a conquistarem um papel significativo na vida das pessoas. Um dos exemplos foi o da Mastercard com o projeto “True Name”, em que a pessoa pode ter um cartão de crédito que mostre quem ela realmente é.

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