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Se desconectar para conectar com a inovação

O evento deve deixar o seu legado não só de tecnologia, inovação, disrupção e tendências, mas também das trocas entre comunidades e marcas


8 de março de 2022 - 10h47

Crédito: Shutterstock

Na minha rotina, costumo me disciplinar e dedicar um tempo para a desconexão. Seja para um período de férias ou para aprender e reciclar conhecimento. O objetivo em qualquer uma dessas ocasiões é estar aberto a novos estímulos, reservando um momento que me leve além da rotina do dia a dia.

E agora esse momento finalmente chegou. Depois de dois anos sem uma edição presencial – apesar de seguir o modelo híbrido dessa vez –, finalmente poderei dedicar alguns dias para respirar inovação no SXSW, que acontece entre 11 e 20 de março, na cidade texana de Austin, nos Estados Unidos.

Para mim essa parada é quase sagrada e deveria ser um momento importante para todas as empresas, tanto da velha como da nova economia. Ou seja, reservar um tempo para garantir que seus colaboradores consigam vivenciar inovação por meio de estudos de casos, espetáculos de tecnologia, ideias e interatividade, incluindo o acesso a referências temáticas de diversos segmentos e países.

Companhias que não valorizam e disponibilizam um período para que as pessoas entrem em contato de perto com a inovação, seja por meio de financiamento, reserva de tempo e programas específicos com essa finalidade, ficarão para trás. Parte desse tipo de estímulo, serão insights de tendências para os próximos anos, assim como o entendimento do que precisa ser definitivamente reinventado – e nesse quesito, não faltam exemplos de empresas que eram líderes em seus mercados e acabaram sucumbindo em meio a novos modelos de negócio e consumo.

É por meio desse perfil de troca de conhecimento que conseguimos incentivar de verdade a inovação nas diversas indústrias. Nesse sentido, o SXSW é um grande catalisador de tendências, que deveria ser olhado com mais atenção pelas companhias.

Mesmo com a última edição acontecendo online por conta da pandemia, nada se compara a ver de perto, por exemplo, ao que promete ser este ano a área de Exhibitions, que permite experiências e interações com empresas, setores e tecnologias inovadoras, como a indústria de games, de bem-estar e de XR (realidade estendida).

Além das atrações conhecidas no line-up deste ano, incluindo a cantora Lizzo, o músico Beck e Sébastien Borget, fundador e CEO da plataforma The Sandbox (aposta das marcas quando o tema é o metaverso), existem cinco grandes temas de conteúdo que gostaria de destacar: Descobrindo o desconhecido, Construído para o futuro, Estamos todos conectados, O cenário da mídia em evolução e O poder da inclusão.

Ter contato com todos esses conceitos é uma forma de refrescar o nosso modus operandi e colocar um pé no futuro. No caso do iFood, trazer novos aprendizados para o ambiente profissional vem sendo feito com o a aplicação do conceito de inovação aberta, que tem como característica realizar projetos de forma colaborativa, com mais rapidez e com uma criação de conhecimento mais ampla, pois as informações são compartilhadas também com gente de fora da organização. Em muitos momentos é uma troca parecida com o que acontece conceitualmente no SXSW.

Por conta disso, espero abrir conversas valiosas este ano como forma também de trazer de volta para o Brasil o que devo conhecer ao vivo em Austin. No final das contas, o evento deve deixar o seu legado não só de tecnologia, inovação, disrupção e tendências, mas também das trocas entre comunidades e marcas. O encontro, dessa forma, deve mostrar os caminhos de conexões que devem ser mantidos pelas empresas e consumidores. E isso não é mais futuro, mas sim o presente que vivemos.

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