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Seja quem você é

Esta é a grande mensagem da cantora Lizzo


14 de março de 2022 - 15h15

Crédito: Shutterstock

Durante o terceiro dia do SXSW, apesar de a programação continuar intensa, já estava claro que o melhor momento do dia havia sido a fala da Lizzo. Além de cantora, compositora, flautista, e body icon, ela é acima de tudo uma figura com uma energia e clareza contagiante da sua importância para mudar a sociedade.

Lizzo é uma “garota”, como ela mesmo se definiu, de 33 anos, conhecida por ser uma artista musical e reforçar o movimento body positivity. Faz isso através da sua fala e através do seu alcance, estimado em 12 milhões de seguidores no Instagram.

O ponto crucial da fala da Melissa Jefferson, seu nome de batismo, é sobre ser quem você é e se amar independente da opinião dos outros. Esse exercício não é fácil. E ela faz isso para que as novas gerações sejam diferentes das anteriores. 

Por conta desse posicionamento, já foi atacada e sofreu por ser quem é, dando combustível para se colocar como responsável por um movimento que reforça que podemos ser o que queremos, desde que estejamos felizes e saudáveis. 

E como isso acontece na prática? Segundo ela, não estando nem aí para a opinião alheia. Ela estende essa luta não só a mulheres negras e acima do peso (do que definimos como padrão). Pessoas trans e também qualquer um que queria tratar o corpo como quiser, devem ser respeitadas, de acordo com a artista. 

Diretora, produtora e estrela (definição dela própria), sua jornada neste tema terá um grande momento no próximo dia 25 de março, quando estreia sua série Watch Out for the Big Grrrls, na Amazon. A produção dará destaque a mulheres como ela. Sua principal motivação para fazer a série é saber que estar na TV fará com que meninas como ela se sintam representadas, normalizando as diferenças. 

Para os profissionais de marketing esse é o principal aprendizado. Celebridades  como a Lizzo são parte fundamental nesta jornada, mas as marcas precisam ser molas propulsoras.  A publicidade tem evoluído de forma consistente, mas ainda existe muito espaço para evoluir, o que nos coloca como responsáveis por isso. 

Normalização de diferentes tipos de corpo, orientação sexual, raças, pessoas com deficiência – essa é a nossa sociedade e todos esses grupos são consumidores. Vamos ajudar as pessoas a amarem quem são e terem confiança e orgulho disso, afinal, o mundo é muito grande para nos limitarmos a padrões tão pequenos.

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