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SXSW presencial, 3 anos depois

Apenas um dia festival já é suficiente para que a gente saia da zona de conforto


14 de março de 2022 - 11h05

Crédito: Divulgação

O South by Southwest começou na última sexta-feira. O primeiro dia do festival é o mais difícil de parar para respirar. Não queremos perder nada!

Parei para escrever sobre o que vi e ouvi, e o que mais vem na cabeça são as coisas que eu não vi.

A expressão FOMO, Fear of Missing Out, que pode ser traduzida como “medo de estar perdendo algo”, foi inventada aqui em Austin, com certeza. O Festival mexe com as nossas emoções o tempo todo, seja pelo o que estamos vendo ou pelo o que perdemos.

Conforme os dias vão passando começamos a nos exigir menos e aproveitar o momento.

Não vi a palestra do CCO da TBWA, não vi a Priya Parker nem a Rashida Jones, não vi o papo de inclusão e não vi Brené Brown – que já soube que fez a plateia toda chorar ao falar da importância de expor os sentimentos e como o vocabulário certo na hora certa muda tudo.

Mas apenas um dia de papos e encontros já é suficiente para que a gente saia da zona de conforto. E isso já faz valer a pena a viagem.

A mágica do SXSW está nesses encontros inesperados, amizades instantâneas e a paixão por um speaker que você pode nunca ter ouvido falar na vida, mas vira fã imediatamente. Foi assim comigo, no último festival, quando ouvi o Chip Conley falando sobre etarismo. Ele abriu ainda mais a minha cabeça sobre a importância das pessoas mais velhas no mercado de trabalho. Eu, que trabalho em agência onde a média de idade é 30 anos, fico me questionando, tentando sempre trabalhar com a turma 50+, 60+, e lembro sempre do Chip quando consigo trazer essa turma.

Outra coisa incrível que acompanhamos aqui é o lançamento de produtos e marcas que prometem ser o novo Twiiter ou a nova moda, mas não necessariamente isso acontece. Muitas fichas apostadas no metaverso, será que vai virar mesmo? Scott Galoway falou no primeiro dia de festival “Há um risco de que o metaverso nos distancie do mais recompensador da experiência humana, que são as relações interpessoais”. Concordo e já virei fã também. Sigo por aqui com coração e mente abertos para aprender o que puder nesse festival incrível.

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