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A prática da curiosidade a favor do futuro 

A Re-percepção aplicada na vida normal pode ser usada como uma ferramenta para transformação e levar ao caminho da criatividade e assertividade


15 de março de 2022 - 11h19

Crédito: Divulgação

Entre tantos lugares que já estive, o SXSW é sem dúvida, o que mais me provoca a transformação. Seja de dentro pra fora ou de fora para dentro, como pessoa física ou jurídica, o fato é que a mistura de gerações, etnia, entretenimentos e conteúdos, perto ou longe, nas ativações, palestras ou pubs, a atmosfera aqui é contagiada por reflexões presentes nas entrelinhas do festival e nas ruas artísticas da aconchegante cidade de Austin. O que se vê, ouve e experimenta é, nada mais nada menos, sobre um delicioso período de transformação. 

E bem longe de querer saber de tudo o que acontece nas agendas infinitas do evento, já que a programação é intensa e bastante extensa, escolhi escrever sobre a poderosa futurista Amy Webb. A conheci em 2019, na minha primeira vez no SX. De lá pra cá, grudei nos ensinamentos deste mulherão que atira o futuro com previsões positivas e outras nem tanto. E desta vez, ela trouxe a tona a necessidade da Re-percepção, a capacidade de reconectar seus neurônios para ver algo que você não consegue mais.

Para Amy, a Re-percepção é uma ferramenta que tem a capacidade de olhar o futuro a partir da criatividade e inovação. Ela enfatizou; “Precisamos redefinir o que é real”. E tudo isso por que algumas coisas são nos apresentadas fora do modelo padrão e, essa prática, enfraquece a nossa curiosidade. Então, acabamos vendo sempre tudo igual, sem conseguir ver o que realmente podemos ver. Inteligência Artificial, Metaverso e Biotech foram os três pilares que a futurista desdobrou durante uma hora que esteve no palco da disputada Ballroom D, onde eu tive a sorte de conseguir um lugar na segunda fileira, bem pertinho dela. 

Da evolução da inteligência artificial aos pontos críticos e positivos da biologia sintética, e olhando para tantas oportunidades do ainda desconhecido metaverso, Amy aponta em seu Tech Trands Report, a seguinte provocação: “Pode parecer inútil prever o futuro para além de algumas semanas ou meses. Mas a previsão estratégica resulta em preparativos, mais do que em previsões. As tendências nos convidam a considerar resultados alternativos àqueles que imaginamos inicialmente. Também desbloqueiam algo inestimável em cada um de nós: a capacidade de ‘reperceber’ a realidade. O ato de ‘repercepção’ desperta para a possibilidade de um futuro diferente das nossas expectativas atuais. Isso ajuda a entender que não se pode conhecer todas as coisas em todos os momentos, e que devemos ser curiosos, em vez de absolutamente certos, a respeito da percepção do presente”. 

E desta vez, quer saber qual foi a transformação depois de vê-la e ouví-la? Já que construímos nossos futuros a partir das nossas escolhas,  que tal usarmos a Re-percepção para ser mais assertivos com o caminho que seguiremos? 

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