Meio&Mensagem

16 de março de 2022 - 17h00

Em um mundo cada vez mais veloz, com bilhões de informações e estímulos, nem sempre olhamos para o verdadeiro motivo de qualquer sucesso: as pessoas. Para dar uma valiosa lição de como quem se propõe a entender as pessoas sempre vence, Rohit Bhargava, fundador da The Non-obvious company, apresentou o que considera serem os comportamentos mais preciosos de curto prazo para as companhias e quem quer transformar o futuro. 

Em uma exposição ampla, antes de compartilhar os principais pontos de atenção que deveriam nortear a estratégia das empresas, Rohit faz um importante convite a como estamos consumindo dados e informações. 

Segundo ele, é necessário ter uma visão crítica sobre o que é barulho e o que é informação de qualidade para entender que velocidade de consumo é diferente de velocidade de entendimento. Além disso, o especialista em marketing também mostrou como é importante  consumir coisas que nem sempre somos o alvo principal para sermos provocados a irmos além de nossas crenças.  

Norteado pela importância de olhar para as pessoas que estão ao nosso lado e estender as fronteiras da criatividade de maneira crítica, o futurista compartilhou 10 motivos que explicam porque pessoas que entendem pessoas sempre vencem:

1. Identidade amplificada: À medida que o individualismo aumenta globalmente, as pessoas estão cultivando cuidadosamente como são percebidas, procurando viver autenticamente e perseguindo o estrelato. Prepare-se para a nova divisão da identidade, construída para as mais diversas plataformas digitais.

2. Fluidez de gênero. As divisões tradicionais de gênero são substituídas por uma compreensão mais fluida da identidade de gênero e uma reavaliação de como vemos um ao outro. Remova o preconceito de gênero antigo. 

3. Conhecimento instantâneo. Conforme consumimos conhecimento sob demanda, nos beneficiamos de aprender tudo mais rapidamente, mas corremos o risco de esquecer o valor da qualidade do que consumimos. Seja uma ponte que ajude as pessoas a ficarem mais inteligentes rapidamente.

4. Nostalgia. Oprimidos pela tecnologia e complexidade, as pessoas buscam experiências nostálgicas que as lembram de um tempo mais simples e confiável. Vá para o passado e inspire mais confiança.

5. Modo humano. Cansadas da tecnologia que nos isola, as pessoas buscam e valorizam mais as experiências físicas, autênticas e imperfeitas proporcionadas por humanos. Crie estratégias com empatia.

6. Atenção é riqueza. Na economia da informação, nossa atenção tem maior valor, levando-nos a ser mais céticos em relação àqueles que tentam nos manipular. Cuidado com as estratégias usadas para engajamento.

7. Lucro e propósito. Quando consumidores e funcionários exigem práticas mais sustentáveis e éticas, as empresas precisam adaptar produtos e assumir posições públicas sobre as questões. Tome uma posição para mostrar seus valores.

8. Abundância de dados. A crescente onipresença dos dados e as várias maneiras como eles podem ser coletados levantam grandes questões sobre como torná-los úteis, quem os possui e quem lucra com eles. Faça perguntas melhores, busque mais insights e devolva algo útil para o seu público.

9. Tecnologia e proteção. Como confiamos na tecnologia preditiva para manter nós e o nosso mundo seguros e tornar a vida mais conveniente, devemos lidar com as compensações de privacidade necessárias para que funcione. Priorize ser útil para se destacar.

10. Ecossistemas. A linha entre os setores se desgasta, levando a uma interrupção contínua dos modelos de negócios, canais de distribuição e expectativas dos consumidores. Redefina as suposições do seu setor.