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SXSW 2022 é sobre o lado humano da indústria criativa

O tempo aqui passa muito rápido, apesar dos dias serem cheios de informações e surpresas


16 de março de 2022 - 10h06

Crédito: Shutterstock

Já estamos no 5º dia de festival e o tempo aqui em Austin passa muito rápido, apesar dos dias serem cheios de informações e surpresas.

Até agora observei algumas falas unânimes entre os palestrantes:

-desinformação como um dos maiores desafios do mercado e destaque para a obrigação das empresas da indústria tomarem atitudes para diminuir esse risco

-cultura das empresas como ponto focal

-cuidado com as pessoas, pois são elas que fazem a nossa indústria 

-NFTs

-metaverso

-cyber hacks como uma arma contemporânea mais eficiente

-crítica à Meta e, mais especificamente, ao Mark Zuckerberg

Destes 7 tópicos, queria destacar 2 deles:


Provavelmente o mais unânime, é a crítica ao Mark Zuckerberg, a suas atitudes e as da empresa que ele fundou. Se repetiu inúmeras vezes que Meta não é uma empresa inovadora, que para ser inovador é preciso ter foco nas pessoas e Meta só foca na receita publicitária.

Além disso, é uma empresa que fomenta a desinformação pelas políticas de compartilhamento e usabilidade das plataformas sociais dela, tais como Facebook ou Instagram. As críticas foram tão repetitivas que provocaram o Zuckerberg a vir se pronunciar aqui no SXSW.

Foi anunciada no domingo à tarde a entrevista com ele que acontece hoje às 14:30h. O tópico dessa conversa será o metaverso e a possibilidade que ele traz para o comércio, criadores e conexões e quem modera o papo é Daymond John – estrela de Shark Tank. Estou superansiosa já para saber como será essa conversa e se Mark vai responder às críticas que lhe foram feitas.

Certamente foram as críticas que provocaram a participação repentina dele no festival. E o que eu acho curioso é que ele entrará remotamente, não prestigiará com sua presença física. Será que ele está com medo de confrontar o público? Será que ele quer mostrar como se conduz reuniões no metaverso? Enfim, logo descobrirei. 

O segundo tópico são os cyber ataques, que são muito relevantes para o momento que estamos vivendo agora no mundo. A guerra que a Rússia declarou contra a Ucrânia para mim foi como se fosse um déjà-vu, mesmo que ainda não era nascida, mas a Polônia sempre esteve no lugar da Ucrânia hoje, campo de conflito entre Europa e a Rússia.

Cem anos depois, a Rússia inicia um conflito violento e igualmente primitivo, onde quem se prejudica mais são os civis. A resposta da Europa está sendo muito mais civilizada, com sanções econômicas e ataques digitais que, na minha opinião, mostra que o desenvolvimento tecnológico, de alguma forma provocado pela primeira e segunda guerras, agora colhe os seus frutos.

Temos hoje as maneiras mais inteligentes e menos impactantes para os civis que são digitais e elas deveriam ser mais e mais usadas nesse tipo de conflitos. Triste ver o que está acontecendo e ainda mais triste pensar o que ainda está por vir.

Mas acho que a mensagem está aí: proteger a humanidade e usar as ferramentas mais modernas de luta.

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