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A importância da democratização dos festivais

Como podemos aproximar os jovens profissionais desse universo que, por muitas vezes, é tão excludente


17 de março de 2022 - 14h49

A temporada de festivais de criatividade e inovação está para começar e, por mais que a inclusão seja uma busca constante, na prática ela pode passar despercebida por nós nos pequenos detalhes. 

Estamos construindo uma indústria em constante transformação e olhando para os jovens profissionais como uma forma, atrasada, de reparar anos de homogeneidade. E com os festivais não seria diferente. A democratização do acesso vai muito além de corpos presentes nesses espaços. Ela começa com o básico: a produção de conteúdo sobre os festivais de criatividade e inovação estão chegando a esses jovens profissionais? Eles sabem quais as tendências que vão ditar o nosso mercado nos próximos anos?

Se para as agências é importante que seus talentos acompanhem o que acontece nesses painéis, por que não pensar em formas divulgar os principais assuntos e ajudar jovens profissionais a construírem essas bagagens de mercado? Todo mundo sai ganhando. Segundo pesquisa realizada pela British Council, apenas 5% dos brasileiros falam inglês e somente 1% da população possui fluência na língua. Ou seja, muitas discussões, referências e novas perspectivas podem se perder porque simplesmente o conteúdo não chegou em quem precisava.

Diversidade e inclusão precisam ir além de contratações. É necessário pensar nesses temas como as trocas de experiências complexas e enriquecedoras que são. É preciso agregar vivências e transformá-las em poder criativo. 

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