Meio&Mensagem

17 de março de 2022 - 11h33

Estar presente no SXSW 2022 tem um gostinho especial. Em 2017, eu estive no evento, quando ainda trabalhava na agência Africa, buscando inovação. E hoje, após cinco anos, posso dizer que marquei presença aqui trazendo uma das inovações mais visitadas da Creative Expo, a Mimo Live Sales, única empresa do mundo de live commerce com estande no evento e a única startup brasileira mostrando suas soluções no palco de inovação mundial, deu orgulho.

Por causa do estande, que está tendo um forte movimento nos últimos dias, eu não tenho conseguido acompanhar muitos talks. Mas gostaria de trazer alguns highlights de alguns dos que consegui acompanhar.

Uma das grandes surpresas foi a presença – mesmo que virtual – de Mark Zuckerberg. Ele contou com mais profundidade como se deu a transição do Facebook para Meta e trouxe todos os desafios que ele enfrenta com essa mudança. Segundo ele, o grande diferencial que eles tem com relação a outras empresas de metaverso é uma preocupação com a conexão entre as pessoas. Ele fez questão de enfatizar que as outras empresas apenas fazem software para social media e que ele se preocupa e foca em conectar pessoas.

Além disso, Zuckerberg falou que, apesar da tecnologia estar no timing certo, ainda há vários desafios em todas essas frentes (AR, VR, etc…).

Com o mundo virtual ganhando cada dia mais força, o keynote Scott Gallaway, em outro talk, afirmou que as pessoas vão se encontrar presencialmente cada vez menos e se conectar digitalmente – na hora pensei que o próprio Zuckerberg esteve presente no evento de forma digital. E nesse momento, o grande movimento não é ter uma Ferrari ou andar com uma bolsa Hermés para mostrar ao mundo quem somos, mas sim ter NFT e criptos, que é o universo onde as pessoas estão atualmente.

Pelo fato de as pessoas estarem cada vez mais no mundo virtual, as marcas estão preocupadas em tornar a experiência do digital shopping cada vez mais rica. Angelica Munson, Global Chief Digital Officer da Shiseido, apresentou as soluções de Inteligência Artificial que a marca implementou no site para ajudar as consumidoras a identificar o seu tipo de pele para poder fazer a compra da base virtualmente de forma mais assertiva. Ela enfatizou que tempo é o novo luxo, e tornar a experiência cada vez mais assertiva e sem fricção é fundamental.

Ainda nessa trilha de aprimorar as experiências, Yi Liu, diretora de Produto da Etsy, trouxe como sugestão fazer a troca de pessoas chave dentro da empresa para conseguir transformar os problemas dos clientes em produtos e oferecendo melhorias eficazes e com mais rapidez. Uma das sugestões apresentadas por Liu foi: por que não colocar o time de Produto para ouvir o que o cliente está reclamando com o suporte? Seria enriquecedor, não?

Diante de todo esse overview, vi que todos esses insights são complementares com o live commerce, que oferece a experiência mais humanizada de compra do mundo digital. As compras online só irão crescer e temos que ter ferramentas para deixar essa experiência cada vez mais assertiva e sem fricção. 

O live commerce entrega isso. Durante a live, o chat funciona como uma espécie de feedback para as marcas, trazendo a percepção do consumidor em relação aos produtos. Por isso, estamos cada vez mais focados no que o consumidor quer ver, além de trazer esses dados para as empresas. É muito mais do que venda online, com o nosso A.I. no chat por exemplo, entregamos a percepção do consumidor sobre os produtos, a experiência e jornada dele. Dados que levam a estratégia e conversão da marca para outro patamar.

Hoje somos muito mais do que uma plataforma de live commerce. Somos escaladores de venda online com “data driven experience”. E é nessa etapa que estamos hoje. Mas tem muita novidade bacana por vir. E por que não avançar e levar o live commerce para o Metaverso? Como disse Zuckerberg, o futuro está muito mais próximo do que se pensa.