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Sobre IA, criatividade e chamar atenção da nova geração

Tecnologias já estão permeando, substituindo ou potencializando a mão de obra ou o pensamento humano


21 de março de 2018 - 16h43

(Crédito: divulgação)

Passamos muito tempo discutindo as mudanças que estavam por vir, os novos modelos de negócios, a disrupção que a tecnologia trouxe para diversos produtos, serviços e até para a nossa vida urbana e social. Esse tempo acabou.

As mudanças já “mudaram”. Já estão acontecendo na prática. Tecnologias já estão permeando, substituindo ou potencializando a mão de obra ou o pensamento humano. Então você começa a entender de que maneira utilizar isso e que, complementar a inteligência humana com a inteligencia articicial, pode ser uma dinâmica muito bacana, desafiadora e criativa. Por que não fazer uma reunião de brainstorm com várias pessoas e uma máquina? E se essa dinâmica fosse regular? Qual seria a evolução? Talvez a máquina tenha mais capacidade de aprender com os erros do que o ser humano? Temos um componente emocional que as máquinas não tem. Esse mix pode trazer um equilíbrio para o pensamento criativo? Poderia aprimorar nossas entregas sem nos ameaçar?

Meu filho mais velho comprou um mini Google Home e ontem ficamos brincando com o novo objeto da casa. “Ele”, o “Bolinha”, canta canção de ninar, avisa quando está na hora de dormir, coloca música para tocar, liga a TV, pesquisa sobre os temas mais variados, conta até mil sem parar. Enfim a simples chegada deste aparelhinho do tamanho de uma bola de tênis me fez imaginar um milhão de aplicações diferentes e úteis (ou inúteis) na minha casa, na minha vida. Será que logo não teremos um Google Office? Eu já estou gostando da ideia.

O fato é que para o Pedro, que tem 13 anos, isso não é o futuro, é a vida que ele conhece. E ele está trazendo isso pra dentro de casa e me provocando reflexões. Como vamos nos comunicar com essa geração ou ainda com a geração seguinte a dele? Durante o SXSW, assisti ao painel com Elliott Hedman, PHD pelo MIT Media Lab, sobre games e como as crianças da atual pré escola aprendem. Interação passou a ser um dos pontos mais importantes de aprendizagem. Segundo sua análise no ambiente digital, estudantes aprendem melhor com interação e não de modo passivo. Ao realizar testes introduzindo novos aprendizados com games, Elliott conseguiu picos de interesse e desinteresse que comprovam essa teoria. Umas das conclusões é que as crianças querem aprender, descobrir sozinhas, se sentir desafiadas. Nós não precisamos dizer isso para elas. Através da interatividade, elas chegam ao resultado e se sentem recompensadas e premiadas por isso. (link: http://www.buildempathy.com/7ways ),

Se os educadores estão avaliando novos modos de ensinar crianças a ler e escrever, somar, subtrair e dividir, como ficarão comunicadores, publicitários, cineastas e jornalistas que não fizerem a mesma reflexão?

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