Meio&Mensagem

11 de março de 2019 - 12h42

Depois de muito ouvir e refletir sobre vários assuntos durante o SXSW, aqui em Austin, a conclusão a que cheguei é que, de fato, a tecnologia é a grande facilitadora de todas as mudanças que estamos vivendo e ainda vamos viver. Não à toa, inteligência artificial é a expressão mais ouvida.

Imagine que, por meio da inteligência artificial e de todos os algoritmos que ainda serão criados, dados gerados a partir do nosso paladar, olfato, tato, visão e audição permitirão a geração de insights sobre as emoções e sentimentos das pessoas. Isso mudará a forma como as empresas desenvolvem seus produtos, como planejam o supply chain, como distribuem os produtos e como se faz publicidade.

Com todas essas informações será possível não só personalizar as experiências, entendendo melhor as necessidades das pessoas e como auxiliá-las no dia a dia, mas também humanizar a relação entre marcas e consumidores. Grandes marcas precisarão se reinventar e um dos caminhos poderá ser o uso de linguagem natural para criar ligações genuínas.

Muito se fala no mercado sobre estratégias de marketing centradas no consumidor e, com todos os avanços de inteligência artificial, o que será uma experiência única e excepcional? Mas será que nós, publicitários, estamos preparados para essa nova era?

Durante o SXSW, Paul Fu, diretor sênior de experiência do usuários do Alibaba, e Bessie Lee, fundador e CEO da incubadora chinesa de startups Whithinlink, mostraram um pouco sobre esse futuro próximo e como a China está se posicionando nesse novo cenário.

Aprender sobre as possibilidades da hiperpersonalização e a usar tudo isso de maneira rápida, escalável e assertiva será nosso próximo desafio.