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Cada um tem o SouthBy que procura – ou não

Tinha protelado participar do festival por achar que ele seria mais técnico e me surpreendi ao encontrar não só um festival de inovação, tecnologia e criatividade mas, sobretudo, um festival de comportamento humano


14 de março de 2019 - 10h55

Quando estreei no SXSW em 2018, sai de Austin meio tonta, meio surpresa. Tinha protelado participar do festival por achar que ele seria mais técnico e me surpreendi ao encontrar não só um festival de inovação, tecnologia e criatividade mas, sobretudo, um festival de comportamento humano. E essa percepção se concretizou em 2019, um pouco menos perdida e deslumbrada, pois estar aqui pelo segundo ano consecutivo ajudou a me se situar – e a escolher – melhor. Essa minimaturidade adquirida também abriu espaço pra ouvir mais o outro – e tentar entender que tipo de festival cada um está fazendo. Ou procurando.

De amigos frustrados com os títulos a la “click bait” a gente com expectativa de ver nascer o próximo Instagram na sua frente (só que bombando e já famoso desde o primeiro speech de startup), fico ao lado daqueles que sabem aproveitar e personalizar seu melhor mix.

E a oferta de conteúdo e experiências do SouthBy é perfeita pra isso. Recomendo o festival não apenas para amigos que são profissionais de comunicação, mas para qualquer um que trabalhe com gente, da área de saúde à engenharia. Esse ano, trouxe uma amiga da Nova Zelândia, especialista em gestão de mudança, que construiu um festival sob medida pra ela – e voltou pra casa feliz depois de ter visto muito sobre o futuro do trabalho, ter conhecido a metodologia das meninas da Mesa, ver um tantinho sobre a Nasa, Marte e mergulhar em alguma coisa sobre oceanos.

Então a dica que fica é: qualquer lugar do mundo que você vá achando que o seu quadrado já está pronto e é melhor, vai ser pouco pra você e acabar te dando muito menos do que você poderia receber. Então, faça você mesmo o SouthBy que você procura.

 

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