Meio&Mensagem

19 de março de 2019 - 10h17

(crédito: reprodução)

O South by Southwest é conhecido como o principal evento de tecnologia e inovação do mundo, mas o que ganhou destaque nesta edição foi o lado humano. A arte e a criação estiveram muito presentes nas discussões e apresentações.

As tendências convergem com o que de fato a maioria dos relatórios apontam, como VR/AR, Blockchain, ChatBots, inteligência artificial, etc. Se você quiser saber mais pode ver os dois relatórios excelentes que estão disponíveis aqui, mas trago aqui algumas tendências que eu pude perceber, através da narrativa de diversos keynotes e que levo comigo como grandes aprendizados.

– O mundo é mais plano do que imaginamos: desafios com saúde, educação, corrupção e desemprego estão presente em todos os países. A diferença é a escala e a disposição de capital intelectual, financeiro e a ambição para desenvolver novos modelos e soluções de forma realista e pragmática.

-De volta ao humanismo – é tempo de se reconectar com as pessoas e valorizar confiança, valores e empatia.

-Lifelong learning: como, onde, o quê e em qual velocidade aprendemos? Isso será o grande diferencial das pessoas e empresas.

-O storytelling é uma ferramenta super poderosa de liderança. Somos as histórias que contamos e se elas são consistentes, atraem e movimentam pessoas.

-Diversidade é mais sobre mudança de mindset do que sobre o nosso exterior. É dar voz para todos.-

-Dress code mais informal deixam as pessoas mais abertas para trocas genuínas, se apresente para as pessoas ao seu lado, você pode se surpreender!

-É possível gerar valor balanceado (mesmo que frágil) para o acionista e para os colaboradores como forma de contribuir para o desenvolvimento da sociedade. O fundador da Starbucks provou que é possível e citou um ditado africano com muito significado: “Se você quer ir rápido, vá sozinho, mas se quer ir longe, vá junto”.

-É importante focar no principal item que vai destravar a geração de valor que ninguém acredita ou não conseguiu resolver ainda – e precisamos blindar a nossa agenda para resolver.

-A pessoa mais inteligente na sala é a responsável pelas conversas produtivas e por resolver os problemas. O mundo precisa de mais agentes de mudança!

-Esteja feliz com o desconfortável. Esse é o novo sucesso.