O que esperar do retorno do SXSW?
Dois anos depois, me vejo a caminho de Austin para o SXSW. Vou carregado de otimismo pelo que encontrarei por lá
Dois anos depois, me vejo a caminho de Austin para o SXSW. Vou carregado de otimismo pelo que encontrarei por lá
11 de março de 2022 - 15h59
Não se trata apenas de estar no mesmo ambiente em que coisas memoráveis acontecem. O South by Southwest (SXSW) se tornou uma referência para eventos do gênero. O Web Summit, que foi o primeiro a voltar ao formato presencial em novembro passado, foi inspirado no SXSW. O mais curioso é que o evento não nasceu com esse propósito, ele nasceu para focar na música, cuja indústria vem mal há muito tempo e o dinheiro escasseou, assim o SXSW se reinventou e virou o que é. Um lugar para onde os olhos que buscam respostas para os próximos passos, se voltam. É lá onde dez entre dez profissionais de tecnologia, comunicação e entretenimento querem estar.
Austin tem lá suas peculiaridades, uma delas foi a instalação pela IBM de seu centro de pesquisas que deu uma enorme visibilidade à Universidade de Austin que se tornou atraente para muita gente. Empresas como Google e Amazon têm escritórios na cidade, e onde esses gigantes estão, todos correm para se instalar. E é nesse mix poderoso de cultura, entretenimento e tecnologia, que tudo se conecta. Pitches de startups, ativação de marcas, encontros temáticos e uma infinidade de conferências que é impossível seguir tudo o que acontece. E como impossível é uma palavra que me atrai, a VidMob vai a Austin com um grupo de parceiros, criadores, profissionais de marketing, que contará com uma mentoria e, ao final de cada dia, todos se reúnem para trocar informações sobre o que viram, ouviram e fizeram.
É óbvio que a guerra ocupará espaço nos debates, até porque, muitos estão indo para falar de meio ambiente, inclusão e de como se constrói o futuro. É um movimento intenso que desconstrói a rigidez da ocupação do espaço e cria eventos que se espalham ao longo da cidade entre centros de convenções, palcos, hotéis, restaurantes e igrejas. Se é para ser disruptivo, vamos em frente. Patrícia Ellen, Secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, estará no “ESG: Ready to Pay the Bill?”, uma sessão criada para debater impactos socioambientais e qual será o papel das empresas no gerenciamento dos impactos negativos das suas atividades. No mesmo evento em que estará presente Adam Gromis, head global de impacto e sustentabilidade do Uber.
É por isso que esses eventos são fascinantes, porque vão além do lugar comum, eles nos submetem ao esforço de nos testarmos, nos questionarmos e reposiciona nosso olhar. Eu dividirei essa experiência com os leitores do M&M, com um apanhado geral, uma visão global do evento e do momento que estamos vivendo. O tema é criptomoeda, neurociência ou metaverso? A VidMob estará na primeira fila, até porque, atua nesses segmentos dando norte a muitas ações como parceiro de inovação. Mas não apenas isso, queremos saber sobre como as empresas devem atuar nas próximas fases da Web, os desafios com as redes sociais, segurança e tudo o que estiver ao nosso alcance.Se você não pode se preparar para o evento, neste ano ele conta com a versão digital. A dica é não perder, porque o futuro é o resultado de cada ação sua no dia de hoje. Que tal dar uma olhada no site e eleger algumas das palestras para assistir? Se ainda assim não tiver tempo, eu conto diariamente o que vi por lá.
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