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I want to break free, como cantava Freddy

Exatamente isso que o SXSW faz comigo à medida que amplio minha visão de um mundo futuro, que - aqui entre nós - já chegou


19 de março de 2021 - 13h20

(Crédito: Ramon Salinero/ Unsplash)

Depois do dia de hoje no SXSW, eu estou aqui refletindo sobre significados.

Sabe aquele antes e depois que a gente gosta de ver nas imagens pela internet?

Estou arriscando em dizer que South By SouthWest faz isso com a gente, em um tipo de CTRL+ALT+ MOV, porque te põe em um looping cerebral muito interessante. Um restart, só que para o futuro. Entendeu?

Eu também não estava entendendo muito bem até entrar na sala do Willie Nelson; sim, o “cara country” que a gente conheceu na infância; que conversava sobre aprendizados de vida com o radialista Andy Langer. No melhor estilo viver bem e no alto de seus 87 anos, materializa meu sentimento com a frase: “O mais próximo de ser livre é estar sempre em movimento”.

Exatamente isso que o SXSW faz comigo à medida que amplio minha visão de um mundo futuro, que – aqui entre nós – já chegou; me dando a liberdade de estruturar os nossos projetos de desenvolvimento aqui da Insight, pelo olhar de um futuro que eu já consigo “enxergar”. Uau! Foi mesmo!

Saí do country e fui para o hip-hop com a Queen Latifah. Sério? Sério!

Eu fujo das adequadas para o meu perfil profissional. Quero ver o que eu não conheço. Mas olha só o que eu escutei logo de cara: “Não se satisfaça com a facilidade, minha carreira poderia ter seguido caminhos mais fáceis, mas eu não queria ter uma carreira de dois anos. Sempre pense em tomar decisões para ter uma carreira de 20 anos”.

Ou seja, a mensagem para os não pop stars: construa a sua carreira pensando que ela vai se estender por 50 anos e você precisará se reinventar de novo e de novo, porque assim como as tendências musicais mudam, o mundo corporativo também.

E por último fui do hip-hop ao heavy metal, não com o Angus Young, como talvez gostasse na adolescência, mas com o cara perfeito para ouvir um tema heavy: TEPT, com a Taraji Henson. “Existe a ideia de que TEPT – Transtorno de Estresse Pós-traumático – afeta somente os veteranos de guerra, mas afeta também outras pessoas. Um negro que assiste a todo momento notícias sobre negros sendo mortos pela polícia, pode desenvolver TEPT.”

Os eventos mais propensos a causar TEPT são aqueles que invocam sentimentos de medo, desamparo ou horror. Combate, agressão sexual e desastres naturais ou provocados pelo homem são causas comuns do TEPT. No entanto, ele pode ser causado por qualquer experiência avassaladora.

E aí fui arremessada para fora do voo do dia, quando associei o tema ao momento traumático que vivemos. E aí sai da viagem com a seguinte reflexão: vamos ter que acolher e sermos acolhidos – próximos ou distantes, estamos todos conectados.

Foi bom, mas foi tenso! Precisei dormir às 21h30…

Amanhã embarcamos de novo…

 

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